Ana,
Me perdoe por todas ás vezes, que não soube o quê dizer.

Ana, você é como luz, como no fim de um túnel, de um caminho que percorro em busca do que sou. E sou o quê sou, por quê você me faz ser. Em versões de mim mesmo, moldado ao teu nome, sendo escravo dos teus desejos, confidente dos teus segredos, responsável pelos teus acertos e deslizes. Carrego seus pesos, que são tão meus. Levo-te comigo.
Ana, me perdoe. Mas eu não sei deixar de transbordar.
Mesmo que eu te leve comigo, eu sempre serei Mar.
Ps. As ondas que vejo são como fios do teu cabelo ruivo, que ondulados, me arrastam á margem da praia. Como um grão de areia no universo do meu ser. Não basta-me existir, eu agora vivo.