O comodismo descarta os sonhos, interrompe o progresso, afasta os objetivos, não permite a felicidade, mata a esperança. Não deixe sua esperança morrer. Não deixe a alegria de viver, não se acostume com uma vida infeliz. Mude, viva, descubra, renove, invente, ame, dance, cante e encante, sorria... seja feliz. Quando nós resolvemos mudar, a vida nos acompanha, aquele que aceita o comodismo, não experimenta novos sabores, não anda por novos caminhos, não conhece a felicidade...
28 de dezembro de 2013
Pássaros em voo
''Não podemos aprisionar as pessoas que amamos. Temos que deixá-las livres. Livres como pássaros em voo. Livres para sentir, conhecer, descobrir. Não posso lhe obrigar a ficar, não posso simplesmente trancar a porta, e lhe manter em cativeiro. Não posso te manter preso, até dezembro, janeiro. Não posso mudar todos os teus móveis, de uma maneira que me agrade. Não posso mudar a cor do seu apartamento, colocar a sua cama, mais perto da janela. Não posso lhe convencer a fumar outra cigarro, uma marca melhor, ou mais em conta. Não posso lhe convencer a beber champagne, sendo que você prefere vinho tinto. Não posso, abrir teu guarda roupa e me desfazer das roupas que não me agrada. Não posso fazer com que você se distancie de pessoas que você goste, porque eu não simpatizei com alguma dessas pessoas. Não posso trocar os seus discos, pelos discos que eu costumo escutar. Não posso mudar nada, definitivamente nada em você. Não posso querer mudar algo, porque não me agrada. Oque realmente importa é se te faz bem, se agrada você. Se você gosta, simpatiza, se dá bem. A vida é assim. Não podemos mudar algo no outro, só porque este algo não é de nosso acordo. Precisamos ver um modo, arrumar um jeito, inventar uma estratégia, oque seja, para nos adaptar ou melhor aceitar, acostumar. Só assim, teremos pessoas verdadeiras ao nosso lado. Mudar para agradar, é perca de tempo. Quem nos ama realmente, ama com nossos chiliques, loucuras, manias, e costumes. Por isso, repito, nós precisamos deixar quem amamos livres. Não manter nossos ''pássaros'' aprisionados em gaiolas. Eles precisam conhecer novos ninhos, alçar novos voos. E se um dia, por ventura, por ironia do destino, ou obra do acaso, eles voltarem, com suas asas feridas por causa de um voo que não deu certo, ou por achar que suas asas eram maiores ou mais resistentes que suas vontades, devemos recebê-los. E cuidar de suas feridas. Se for preciso, até reensiná-los a voar. Até que um dia, eles aprendam a voar, acompanhado por quem lhe ensinou o caminho. E respeitou suas vontades, amando como eles são. Mesmo eles querendo voar, e voltando com suas feridas, eles voltam para os braços de quem realmente os ama, e fica''.
27 de dezembro de 2013
Sempre sua, doída e inconstante
''Vontade de correr na tua rua, bater na tua porta, estragar teu sono com minhas olheiras nostálgicas, palavras inúteis, e românticas ao extremo. Riscar teus quadros, arranhar teus discos e tuas paredes, maldizendo minha loucura tão sóbria e afagar tuas feridas nas minhas, cortar meus pulsos diante dos teus olhos e cair em tua retina. Fazer da tua morada o meu precipício, vontade de beber dos teus lábios, pra compensar os cafés mornos de que me embebedo longe do teu domínio barato e sacana. Vontade de rabiscar tua pele com meu jeito traçado e torto, fazer na minha caligrafia a sua partida, comigo. Como numa constelação. Sermos, entre tantos outros, e ao mesmo tempo um. Somente nós''.
Ps: a chuva não são motivos, baby.
(Luísa Macedo. Sempre sua, doída e inconstante, ás 2 II)
Ps: a chuva não são motivos, baby.
(Luísa Macedo. Sempre sua, doída e inconstante, ás 2 II)
24 de dezembro de 2013
Constante mudança
Ás vezes temos que nos calar, para não colocar tudo a perder. Ás vezes temos que engolir um não, temos que enfrentar o dia-a-dia. Temos que relevar as críticas, ter simpatia por educação. Qual o preço de tamanha bondade? Quem arca com as consequências de todas as outras maldades? Somos vítimas? Não, não podemos ser vitimas na vida. Nós mesmos somos os culpados dos nossos erros, somos os culpados de nossos passados, nossas atitudes, nós provocamos tudo aquilo. Nós estamos provocando tudo isso. Muitas vezes temos que nos afastar de certas pessoas, certos lugares, certas lembranças... é a vida, e sua incrível capacidade de mudar a cada dia. A vida é uma constante mudança, cabe a nós mesmos adaptar-se á elas. Todo o mundo é composto por mudanças. Ah! Se a vida não houvesse suas mudanças, nós iriamos viver afundados em um comodismo. Sem esperança de um amanhã diferente, sem a ansiedade de uma conversa, sem um encontro marcado em cima da hora, sem a dúvida. E que graça teria se na vida não houvesse lá as suas dúvidas? É melhor não sabermos de tudo...
19 de dezembro de 2013
Happy Hour
Ele estava sentado me olhando já á alguns minutos. Eu apenas olhei de canto, e dei um sorrisinho. Ele retirou um maço de cigarros, e veio em minha direção:
-A Senhorita teria um isqueiro?
Eu o olhei, e peguei o isqueiro em minha bolsa. Ele apontou para o cigarro, fazendo um sinal para que eu o acendesse. Acendi. Ele me sorriu e virou as costas.
Ao longo da noite, me dei conta de que ele ficou o tempo todo, sentado com a poltrona virada exatamente em minha direção. Ele já estava ficando bêbado. E então peguei uma garrafa de Whisky e fui em sua direção.
-Tem um cigarro?
-Mas a Senhorita disse que não fumava.
-E se hoje eu quiser fumar?
- Eu acendo o cigarro pra você.
-A Senhorita teria um isqueiro?
Eu o olhei, e peguei o isqueiro em minha bolsa. Ele apontou para o cigarro, fazendo um sinal para que eu o acendesse. Acendi. Ele me sorriu e virou as costas.
Ao longo da noite, me dei conta de que ele ficou o tempo todo, sentado com a poltrona virada exatamente em minha direção. Ele já estava ficando bêbado. E então peguei uma garrafa de Whisky e fui em sua direção.
-Tem um cigarro?
-Mas a Senhorita disse que não fumava.
-E se hoje eu quiser fumar?
- Eu acendo o cigarro pra você.
Coloquei a garrafa sobre a mesa, e enchi um copo.
-Que tal mais uma dose de Whisky?
-Aceito.
-Está querendo me embebedar?
- Se eu quisesse fazer alguma coisa com você bêbado, eu faria agora.
- E então oque quer fazer?
-Te embebedar. (risos)
E então nós conversamos por um longo tempo. Depois do sétimo copo ele coloca-o sobre a mesa, e estica um de seus braços por de trás do meu pescoço.
- Que tal você ir pra minha casa?
- Está querendo me raptar?
-Estou querendo te dar meu endereço.
- Anota aqui - disse lhe dando um papel.
Ele guardou a papel em seu bolso.
-E também estou querendo te mostrar a pintura nova do meu quarto. Combina com a cor dos seus cabelos, e dos seu lábios...
- Será mesmo? Vou conferir.
E então, aceitei ver a pintura nova do seu quarto.
Chegando em sua casa, ele me mostrou seu quarto. Era exatamente o tom dos meus lábios.
Ele abriu a gaveta, e retirou um batom.
- Abra um pouco a boca. - eu abri, como as mulheres abrem para passar o batom.
Ele puxa o espelho e me mostra a cor. Ao olhar no espelho, pude perceber que as cores da parede e as dos meus lábios sintonizavam.
- Oque significa tudo isso?
- Sempre admirei a cor dos teus lábios, do teu cabelo, da tua pele, do teu sorriso. As paredes do meu quarto são os seu lábios, seu cabelo - disse alisando a parede - os lençóis brancos a cor do teu sorriso, o chão de marfim a cor da tua pele, e os seus olhos - abriu a janela - é negro como o céu noturno. Ele me beija. Eu retribuo o beijo.
E então, jogo-o em uma de suas poltronas, coloco uma perna de cada lado e sento em seu colo.
- Uma boa posição para beijá-lo.
- Oque tá esperando?
- Você me beijar.
Ele então me beija, se levanta e me joga em sua cama. Eu retiro sua gravata, seu paletó, sua camisa, sua calça... e tudo acontece, da melhor maneira que pudesse acontecer.
No dia seguinte, acordo e não o vejo na cama. Me enrolo nos lençóis e vou até a cozinha, ele está preparando ovos mexidos.
- Olha só, minha musa inspiradora acordou?
- Estou longe de ser musa, meu bem. Com cara de sono ainda, piorou.
- (risos) Eu falo assim porque sei que você fica desse jeito.
- Desse jeito como queridinho?
-Assim. Ainda mais quando chama de queridinho.
-Vai me dá um pedaço desse seu ovo aí.
- Você quer meus ovos? Hmm..
- Dá pra comer né?
- Quê? Como assim?
- Esse ovos aqui meu bem. Tá bom?
-Experimenta, esse ai você não sabe o sabor.
Eu o olhei séria, e ele deu uma piscadinha.
Eu sorri. E então, tomamos nosso café, tomamos banho juntos na banheira. E depois ficamos deitados na cama, conversando sobre a vida. Sobre relacionamentos passados, e sobre novas tatuagens.
Ele se levanta, abre a gaveta e retira um papel, e me entrega. Ao abrir vejo um endereço.
-Oque é isso?
- Um endereço.
- E oque eu faço com esse endereço?
- Decora, pois agora ele passa a ser seu.
O beijei, e aceitei seu endereço.
-Que tal mais uma dose de Whisky?
-Aceito.
-Está querendo me embebedar?
- Se eu quisesse fazer alguma coisa com você bêbado, eu faria agora.
- E então oque quer fazer?
-Te embebedar. (risos)
E então nós conversamos por um longo tempo. Depois do sétimo copo ele coloca-o sobre a mesa, e estica um de seus braços por de trás do meu pescoço.
- Que tal você ir pra minha casa?
- Está querendo me raptar?
-Estou querendo te dar meu endereço.
- Anota aqui - disse lhe dando um papel.
Ele guardou a papel em seu bolso.
-E também estou querendo te mostrar a pintura nova do meu quarto. Combina com a cor dos seus cabelos, e dos seu lábios...
- Será mesmo? Vou conferir.
E então, aceitei ver a pintura nova do seu quarto.
Chegando em sua casa, ele me mostrou seu quarto. Era exatamente o tom dos meus lábios.
Ele abriu a gaveta, e retirou um batom.
- Abra um pouco a boca. - eu abri, como as mulheres abrem para passar o batom.
Ele puxa o espelho e me mostra a cor. Ao olhar no espelho, pude perceber que as cores da parede e as dos meus lábios sintonizavam.
- Oque significa tudo isso?
- Sempre admirei a cor dos teus lábios, do teu cabelo, da tua pele, do teu sorriso. As paredes do meu quarto são os seu lábios, seu cabelo - disse alisando a parede - os lençóis brancos a cor do teu sorriso, o chão de marfim a cor da tua pele, e os seus olhos - abriu a janela - é negro como o céu noturno. Ele me beija. Eu retribuo o beijo.
E então, jogo-o em uma de suas poltronas, coloco uma perna de cada lado e sento em seu colo.
- Uma boa posição para beijá-lo.
- Oque tá esperando?
- Você me beijar.
Ele então me beija, se levanta e me joga em sua cama. Eu retiro sua gravata, seu paletó, sua camisa, sua calça... e tudo acontece, da melhor maneira que pudesse acontecer.
No dia seguinte, acordo e não o vejo na cama. Me enrolo nos lençóis e vou até a cozinha, ele está preparando ovos mexidos.
- Olha só, minha musa inspiradora acordou?
- Estou longe de ser musa, meu bem. Com cara de sono ainda, piorou.
- (risos) Eu falo assim porque sei que você fica desse jeito.
- Desse jeito como queridinho?
-Assim. Ainda mais quando chama de queridinho.
-Vai me dá um pedaço desse seu ovo aí.
- Você quer meus ovos? Hmm..
- Dá pra comer né?
- Quê? Como assim?
- Esse ovos aqui meu bem. Tá bom?
-Experimenta, esse ai você não sabe o sabor.
Eu o olhei séria, e ele deu uma piscadinha.
Eu sorri. E então, tomamos nosso café, tomamos banho juntos na banheira. E depois ficamos deitados na cama, conversando sobre a vida. Sobre relacionamentos passados, e sobre novas tatuagens.
Ele se levanta, abre a gaveta e retira um papel, e me entrega. Ao abrir vejo um endereço.
-Oque é isso?
- Um endereço.
- E oque eu faço com esse endereço?
- Decora, pois agora ele passa a ser seu.
O beijei, e aceitei seu endereço.
11 de dezembro de 2013
Desencontro
''Gastei minha saliva tentando lhe dizer palavras que você não ousou compreender. Não, eu não fui compreendida. Ao longo dos dias você foi ficando cada vez mais distante... não se importava mais com tudo aquilo. Pude perceber que fantasiei em minha mente, uma pessoa que realidade, não era você. Eu acreditei ser. Aquele sorriso encantador, tão agradável. Não passava de uma primeira impressão. Para você, era pura diversão, nada sério, sem muita importância. Mas e eu? Movi esforços pra te ter aqui, e você sempre fugia, evitava. Tudo aquilo que fiz, você não foi grato. Agiu de outra maneira que me decepcionou, não sei se isso é mesmo uma decepção, mas sinto uma sensação de que fracassei. Deveria mesmo ter feito tudo aquilo? Foi mesmo necessário? Agora eu tenho muitas dúvidas. De tanto você fugir, eu acabei fugindo. Comecei a te evitar. Não fiz mais nenhum papel de boba, coloquei-me em meu lugar. Aí então, você vem ao meu encontro querendo satisfação para as minhas atitudes... eu apenas retribui na mesma moeda, você provou do seu próprio veneno. Será que você só conseguiu perceber quando agi de maneira ''ruim''? E tudo oque fiz de bom, você simplesmente tapou os olhos, e os ouvidos? Não posso acreditar. Tudo oque fiz de bom você não percebeu, não quis perceber. Agora tomamos outros rumos. Mudam-se as direções... nos desencontramos.''
28 de novembro de 2013
Caso sério
Pode até parecer bobagem, mas isso não é nenhum tipo de brincadeira. Ás vezes a paixão se manisfesta de tal maneira, capaz de destroçar corações, despedaçá-los e espalhá-los pelas esquinas dessas cidades tão vazias. Almas vazias, almas tão tristes que são incapazes de sorrir. Deixo-te forçar este sorriso que tu esconde por de trás desses lindos lábios, destes incríveis traços, destes belos olhos. Deixo-te fingir. Fingir um sorriso, para pelo menos lhe ver sorrir. É difícil quando o caminho é tortuoso, quando as estradas possuem tantos buracos. Mas, nenhuma estrada é tão ruim á ponto de nem nós, seres humanos conseguir enfrentá-las. A paixão possui caminhos mais tortuosos. E com ela não se brinca. Não. Não podemos brincar com isso. Este é um caso de amor. Um caso sério.
21 de novembro de 2013
Acaso
"Andava tão distraída, me adaptando á novas mudanças, conhecendo novos lugares, observando novos outdoor estampados em hotéis e prédios que antes não conhecia. E de repente, te esbarro em meu caminho... Tudo parou. E então, o único som que pude ouvir, foi o pulsar do meu coração, que estava tão palpitante. E por um instante pensei: parece que eu o conheço, esses olhos amendoados esse sorriso escancarado. Esse olhar que te deixa vidrado, esse brilho, um espelho. Estes lábios rosados, que eu quero marcá-los com o meu batom vermelho. Este teu jeito sagaz, que marca este nosso encontro fugaz. O acaso, é um caso de amor que acontece quando nós mesmos não estamos procurando por ele. São momentos repentinos. E são desses momentos repentinos, que se faz o destino."
15 de novembro de 2013
A vida em ação
Nada vai acontecer, se não fizermos acontecer. Nada vai se realizar, se ficarmos sentados á esperar... Quando não é pra ser, não é. E quando é pra ser, acontece. Não adianta queremos conquistar o mundo, se não estarmos dispostos a enfrentá-lo. Não adianta querermos tudo em nossas mãos, se não movermos se quer um de nossos músculos. A vida acontece de acordo com nossas ações, tudo depende de nós. Somente.
4 de novembro de 2013
Mudança
''Não posso te enganar, não posso fingir ser algo que não sou. Não, eu não posso fingir...
Não me force a mentir, me deixe lhe dizer a verdade, mesmo que ela doe, ou te fira. Toda ferida por mais dolorosa ou profunda que seja, mesmo que custe tempo, cicatrizam. Não consigo controlar minhas vontades, ao menos ignorar os meus desejos. Não posso evitar. Não posso lhe enganar. Ás vezes mudamos tão de repente, mas a vida é uma constante mudança. E com ela mudam-se as vontades, os desejos e os amores ninguém tem culpa''.
Não me force a mentir, me deixe lhe dizer a verdade, mesmo que ela doe, ou te fira. Toda ferida por mais dolorosa ou profunda que seja, mesmo que custe tempo, cicatrizam. Não consigo controlar minhas vontades, ao menos ignorar os meus desejos. Não posso evitar. Não posso lhe enganar. Ás vezes mudamos tão de repente, mas a vida é uma constante mudança. E com ela mudam-se as vontades, os desejos e os amores ninguém tem culpa''.
17 de outubro de 2013
Roteiro da Vida
''E que graça teria, se a vida fosse fácil? Se tudo oque desejássemos acontecesse? Se todos os nossos pedidos fossem atendidos? A vida não seria tão interessante. Já pensou se todos aqueles pedidos que fizemos para as estrelas cadentes se realizassem? Eu colecionaria garotos que eu gostava, quando estava no ensino fundamental. Ou então, já pensou se Deus ouvisse todas as nossas preces? ''Ai Deus, faça o fulaninho gostar de mim'' Naquela época nós menininhas não conhecíamos, Santo Antônio e o bendito copo d'água. Pois é, que graça teria se não fizéssemos essas coisas doidas por amor? Santo em copo d'água, revistinhas de romance, ler o horóscopo todo dia e procurar ''No amor''. Como se isso fosse resolver nossos relacionamentos. E que graça teria se a vida não tivesse suas coincidências, suas surpresas do destino. As boas, as nem tanto, e as ruins? Acredito, que nada nessa vida é fácil. E ainda bem. Não adianta querermos, que a vida siga o nosso roteiro. Ela sempre vai dar um jeitinho, de não seguir nenhum tipo de roteiro. Ou então muitas vezes ela irá improvisar. Mas, nós é que temos que improvisar, quando ela nos dá o nosso papel. Será que estamos encenando? Ou apenas sendo nós mesmos? Vida... você até parece uma novela. Mocinho, Vilão, cada um com o seu papel. Realmente, a vida é uma novela. Um teatro talvez, pode até ser um circo. Uns vivem no romance de Shakespeare, outros vivem no espetáculo de um circo. Algumas cenas são de terror, outras de ação, de suspense, comédia, e outras são tão românticas. O resultado dessas cenas, montam o roteiro do nosso filme da vida. Que por mais complicada, difícil ou monótona que seja, nós sempre podemos mudar o roteiro. Pois nós mesmos, sempre podemos regravar a cena, improvisar, ser artista, ser palhaço.... ser ator''.
11 de outubro de 2013
Melodia
''Mesmo durante as maiores tempestades,
e as mais destruidoras ventanias,
eu o amarei.
Entre as flores da primavera,
com os sabores das frutas de um outono,
Mesmo no frio rigoroso de um inverno,
eu lhe terei amor
Se o mundo estiver a cair,
os muros a desmoronarem,
o fogo a incendiar,
eu lhe salvarei
Se não me encontrar em meu endereço,
Não se apavore, não desapareço.
Lhe peço: Fique a me esperar
Cantarei para ti, todos os nossos dias,
noites e madrugadas...
Consolarei as almas desesperadas,
Percorrerei ao teu encontro, por muitas estradas,
Confortarei teu coração, para sempre serei tua
E para sempre será teu:
O meu apaixonado coração''.
e as mais destruidoras ventanias,
eu o amarei.
Entre as flores da primavera,
com os sabores das frutas de um outono,
Mesmo no frio rigoroso de um inverno,
eu lhe terei amor
Se o mundo estiver a cair,
os muros a desmoronarem,
o fogo a incendiar,
eu lhe salvarei
Se não me encontrar em meu endereço,
Não se apavore, não desapareço.
Lhe peço: Fique a me esperar
Cantarei para ti, todos os nossos dias,
noites e madrugadas...
Consolarei as almas desesperadas,
Percorrerei ao teu encontro, por muitas estradas,
Confortarei teu coração, para sempre serei tua
E para sempre será teu:
O meu apaixonado coração''.
2 de outubro de 2013
Importâncias e Existências
''Como pode um prisioneiro ter liberdade?
Como pode um ateu acreditar na religiosidade?
Como pode um pode um padeiro trabalhar sem fermento?
Como pode um pedreiro construir sem cimento?
Como pode um jardineiro plantar sem sementes?
Oque seria do psicólogo se não existisse a mente?
O que seria o frio, se não existisse o quente?
O que seria do normal se não existisse o louco?
O que seria o muito se não existisse o pouco?
O que seria a fala se não existisse a palavra?
Como seria a vida, se não houvesse razão?
Como seria o amor, se não houvesse paixão?
Oque seria da existência se não existisse o mundo?
Oque seria de nós, se não existisse o mundo''.
Como pode um ateu acreditar na religiosidade?
Como pode um pode um padeiro trabalhar sem fermento?
Como pode um pedreiro construir sem cimento?
Como pode um jardineiro plantar sem sementes?
Oque seria do psicólogo se não existisse a mente?
O que seria o frio, se não existisse o quente?
O que seria do normal se não existisse o louco?
O que seria o muito se não existisse o pouco?
O que seria a fala se não existisse a palavra?
Como seria a vida, se não houvesse razão?
Como seria o amor, se não houvesse paixão?
Oque seria da existência se não existisse o mundo?
Oque seria de nós, se não existisse o mundo''.
26 de setembro de 2013
Não há esconderijo para a felicidade
Qualquer ser humano, mesmo com os olhos e o coração inundado pela tristeza, voltará a sorrir e compreender o espetáculo da vida, com uma única gota de felicidade.
''Dentro da escuridão dos teus olhos, eu posso enxergar a mágoa que se esconde por de dentro deles. Por de trás desse teu forçado sorriso, posso notar sua tristeza reprimida. Através do teu silêncio, posso ouvir teu coração pedindo socorro. Pelos teus olhos sem brilho, pude compreender que eles não avistavam a felicidade, ela estava muito distante. Ao menos uma vez, deixe-me mostrar o caminho da felicidade que você tanto procura. Ao menos uma vez, deixe-me mostrar a luz do fim túnel, a luz que refletirá em seus olhos. Ao menos uma vez deixe que o teu silêncio seja quebrado por um apaixonado beijo, deixe-me socorrer teu coração, resgatar tua esperança, satisfazer esse meu sã desejo, de ser tua felicidade contínua''.18 de setembro de 2013
O disfarce do silêncio
''Muitas vezes, o silêncio transmitido por fora, é apenas disfarce para o barulho ensurdecedor que há por dentro de cada um de nós''.
13 de setembro de 2013
Abandono
''Cansei de alguns lugares e de suas paisagens, abandonei o passaporte e esqueci nossas viagens. Cansei do mesmo cardápio, enjoei das nossas refeições, esqueci o seu toque e todas as sensações. Procuro novos sabores, novos lugares, abandonei o silêncio, me entreguei a rumores. Procuro um novo sabor ao beijo, um novo calor ao desejo''.
16 de agosto de 2013
A Felicidade de estar vivo
''Vivemos a vida. Buscando qualquer sentido vago de razão. E pergunto: O que será que nossos corpos abrigam nas noites quente do verão que Cazuza citava em sua melodia? Andamos tão downs. Muitos ainda acreditam que a vida devia ser bem melhor, mas não sabem responder a pergunta de Gonzaguinha: A vida é a batida de um coração? Ela é uma doce ilusão? Ou então, se é maravilha ou é sofrimento? Se é alegria ou lamento? Somos nós que fazemos a vida como der, puder, ou quiser. Para tornar as nossas vidas melhores, precisamos ter na ponta de nossas línguas as respostas das perguntas da singela canção de Gonzaguinha. Vinícius dizia que: Assim como o oceano só é belo com o luar, assim como a canção só tem razão se se cantar, assim como uma nuvem só acontece se chover, assim como o poeta só é grande se sofrer, assim como viver sem ter amor não é viver, não há você sem mim, eu não existo sem você. Seria a vida? A felicidade? Ou simplesmente ele se referia há sua doce e encantadora mulher amada? Pois Roberto Carlos citou em uma de suas canções: ''A mulher que amo tem a luz das estrelas e a beleza da flor. Ela é minha vida, Ela é o meu amor''. Agora, voltando á Cazuza, será que esse sentido vago de razão que ele procurou, muitos procuram e até nós procuramos ou estamos á procura, não seria o amor? No amar, e no ser amado? No descobrir, desvendar, e redescobrir o amor? Ou então seria a felicidade? Caetano diz: Tenho um sonho em minhas mãos. Amanhã será um novo dia. Certamente eu vou ser mais feliz. E realmente, todos nós seremos mais felizes no amanhã, pois a alegria de viver e estar vivo se redescobre todos os dias. Seja no amor, nos verões, seja na felicidade do dia-dia. Belas palavras de Gonzaguinha: Viver e não ter vergonha de ser feliz...''
9 de agosto de 2013
Se eu pudesse
Se eu pudesse estar
com você, se eu pudesse te fazer perder os seus medos, eu não hesitaria. Se eu
pudesse, colorir os seus dias gris, eu faria deles um arco-íris. Se eu pudesse
enxugar as suas lágrimas, se eu pudesse te fazer sorrir, eu viraria um palhaço.
Se eu pudesse roubar a sua tristeza, eu seria um bandido. Se eu pudesse
desaparecer com a sua dor, eu seria um mágico. Se eu pudesse, te afastar dos
perigos que podem te atingir, se eu pudesse ir. Se eu te alcançasse agora, se
eu te amasse como Romeu amou Julieta, se tudo fosse como nos contos de fadas. O
amor fere, o amor é um sentimento que nos faz esquecer que o amanhã pode não
chegar, nos faz cometer loucuras e absurdos, que podem nos custar uma vida.
Cuja vida que o único objetivo, é ter uma razão para sua existência. O amor é o
sentimento mais puro e verdadeiro que alguém possa carregar, ele é doce, leve,
tão puro... Mas pode nos matar, ele
pode nos despedaçar em mil cacos, ele pode nos ferir, ele pode nos atingir. Há
que ponto chega o amor, ao fazer com que esqueçamos quem realmente somos, e que não temos apenas uma única razão para
existirmos? Morrer pelo amor é loucura. Tratar o amor como única razão para
estarmos vivos é doentio. Então, que não sejamos como Romeu e Julieta, que não
morramos pelo amor, que vivamos por ele. E que morramos de amor, á final muitos
dizem: - Ele morre de amor por ela. Que morramos juntos então, de amor, de
felicidade, e bem velhinhos.
4 de agosto de 2013
Solitária
Por: Bruno Nardi
''Onde está você? Não vejo brilho, não vejo luz, não vejo cor. A solitária em que estou, é tão escura, tão fria, tão vazia, sem você meu amor. Meu amor, o que está acontecendo? Oque aconteceu? Nós vivíamos presos um ao outro, e hoje somos solitários presos a solidão. Mesmo estando presos, ou amarrado por correntes, pelo menos tínhamos um ao outro. Mas agora não. Não mais. Uma simples lembrança não satisfaz. Oque me alimenta é a esperança de mais uma vez, poder te prender em meus braços, uma única vez. Uma única vez é tudo oque eu queria, é tudo oque ainda quero. E porquê não duas? Três? Dezenas, centenas, milhares... Só assim poderei sair desse infinito mar de dores, que me afundam cada vez mais. Só assim poderei sair desse labirinto emocional que insiste em me deixar mal. Saiba, que na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, escrevi e escreverei sobre você. E dessa vez nessa solitária tão fria e escura, a luz que me faz enxergar, que me motiva a escrever, foi e sempre continuará sendo: Você''.
''Onde está você? Não vejo brilho, não vejo luz, não vejo cor. A solitária em que estou, é tão escura, tão fria, tão vazia, sem você meu amor. Meu amor, o que está acontecendo? Oque aconteceu? Nós vivíamos presos um ao outro, e hoje somos solitários presos a solidão. Mesmo estando presos, ou amarrado por correntes, pelo menos tínhamos um ao outro. Mas agora não. Não mais. Uma simples lembrança não satisfaz. Oque me alimenta é a esperança de mais uma vez, poder te prender em meus braços, uma única vez. Uma única vez é tudo oque eu queria, é tudo oque ainda quero. E porquê não duas? Três? Dezenas, centenas, milhares... Só assim poderei sair desse infinito mar de dores, que me afundam cada vez mais. Só assim poderei sair desse labirinto emocional que insiste em me deixar mal. Saiba, que na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, escrevi e escreverei sobre você. E dessa vez nessa solitária tão fria e escura, a luz que me faz enxergar, que me motiva a escrever, foi e sempre continuará sendo: Você''.
31 de julho de 2013
Alguém á beira mar
''Correndo descalça sobre a areia fina e quente desta praia imensa. Fugindo de algo que possa me prender, e me arrastar para as suas profundezas de um oceano, que possa me deixar imerso. Correndo com a respiração ofegante, e os pés já doloridos, com o coração palpitante. De repente alguém me joga ao chão, não consigo enxergá-lo, o sol está tão forte... seus raios ultravioletas são capazes de cegar meus olhos. E de repente, este ''alguém'' me arrasta até um canto da praia, e diz sacando uma arma:
- Você sabe nadar?
- Porquê essa pergunta?
- Ora, se tiver habilidade e chegar até o mar, poupo sua vida.
Depois de ouvi-lo tento olhar novamente para o seu rosto. E olho atentamente tentando reconhecê-lo vejo que eu já o vi antes. Mas onde? Logo em seguida, tento rastejar o mais rápido possível até chegar pelo menos ao raso deste imenso mar. E então este alguém vem em direção á mim, carregando alguma coisa em suas mãos.
- Ó minha pequena, este mar é muito bravo para uma sereia tão sensível. E de repente quando tentei me manter em pé, o tiro foi certeiro. Caí, e as ondas me arrastaram para suas profundezas.
Alívio. Alívio ao acordar deste terrível pesadelo. Levantei-me e fui olhar a janela, o mar está calmo, o sol já se pondo. Sinto um arrepio percorrer todo o meu corpo. Mas mantenho em minha mente, que tudo aquilo foi somente um pesadelo, e pesadelos não são reais. Será?''
- Você sabe nadar?
- Porquê essa pergunta?
- Ora, se tiver habilidade e chegar até o mar, poupo sua vida.
Depois de ouvi-lo tento olhar novamente para o seu rosto. E olho atentamente tentando reconhecê-lo vejo que eu já o vi antes. Mas onde? Logo em seguida, tento rastejar o mais rápido possível até chegar pelo menos ao raso deste imenso mar. E então este alguém vem em direção á mim, carregando alguma coisa em suas mãos.
- Ó minha pequena, este mar é muito bravo para uma sereia tão sensível. E de repente quando tentei me manter em pé, o tiro foi certeiro. Caí, e as ondas me arrastaram para suas profundezas.
Alívio. Alívio ao acordar deste terrível pesadelo. Levantei-me e fui olhar a janela, o mar está calmo, o sol já se pondo. Sinto um arrepio percorrer todo o meu corpo. Mas mantenho em minha mente, que tudo aquilo foi somente um pesadelo, e pesadelos não são reais. Será?''
28 de julho de 2013
O silêncio dos que gritam
''Eu não sou uma pessoa que sofre calada. Que ama calada, que sonha, e que vive calada. Não consigo chorar baixinho, não sou de sorrir sem gargalhar. Não sei sentir, sem demonstrar. Não amo em silêncio, não esconde o amor. Grito meu amor por todos os cantos, demonstro oque sou por dentro, já que temos por fora nosso encanto. E aprendi que mais importante que o encanto por fora, é o quão fascinante si é por dentro. Embalagens encantadoras, podem carregar um produto sem graça. Grito a felicidade, grito a beleza e o espetáculo que é estar vivo. Silêncio, enquanto minhas dores berram dentro de mim... e choro. A minha maior defesa, ou forma de querer, ou dizer alguma coisa, é muitas vezes acompanhada por um choro. Como na infância. Talvez eu seja por dentro uma menininha inocente, insegura, que precisa de colo, e de alguém que a ensine caminhar... Que durma segurando sua mão e diga que o bicho papão não está em cima do telhado, e que bruxas não existem. Talvez. Como sou sensível, como sou explosiva. Em uma discussão, eu toco na ferida do outro, mais depois me vejo em prantos. Dou importância, se fulano ou ciclano não gosta de mim. Fico me perguntando: Porquê, não? E procuro sempre agradar, muitas vezes até quem não devo. Eu vivo aos extremos, me entrego inteira, mergulho de cabeça, não consigo impor limites, não consigo medir o tamanho da minha corda, ao digamos ''saltar de Bungee Jumping''. E acabo me enforcando. Pensando bem, não teria metáfora melhor para os meus momentos, em que ''dou demais, e não acabo recendo nada em troca''. Mas, hoje sei muito bem o tamanho da minha corda, e estou pronta para um novo salto. Nem que pra isso tenha que me enforcar mais uma vez, pois é errando que se aprende. E num desses saltos, e quedas a gente acaba acertando, e aprendendo a ser forte''.
15 de junho de 2013
Mais uma conquista!
Eu, Mariana Fischer Brandão, escritora do blog A vida munda quando você muda, venho por meio deste, agradecer á todos leitores que contribuíram para mais uma grande conquista de: 4.000 visualizações. Fico lisonjeada com tamanho carinho de todos vocês. E procuro aqui, retribuir todo meu carinho e agradecimento. Estou extremamente feliz, ao saber que o blog A vida muda quando você muda, possui visualizações, de países como: EUA, Rússia, Itália, e Ucrânia. Sendo que todos os textos aqui expostos são todos com o idioma português. O nosso maior público é brasileiro, e em segundo lugar os americanos marcam o segundo maior público. Não tenho palavras para explicar, oque cada um de vocês significam para mim, é muito amor e dedicação. Obrigada á todos meus amigos, parentes e leitores que ao menos tenho vínculos familiar, ou amigável que sempre me deram a maior força, e me encorajaram para dar início ao A vida muda quando você muda. Já são mais de 65 textos publicados, com porcentagens de visualizações excepcionalmente grande. Obrigada por tudo meus queridos leitores. Tenho planos para um livro, e com certeza vocês estarão mencionados nele.
#RUMOÁ5.000
#RUMOÁ5.000
A Ilha Deserta de Maristela
''Fugir para um lugar calmo, sereno e tranquilo. Onde nada nos incomoda, nos inquieta, ou atormenta. Um lugar com perfume da natureza, e barulho das cachoeiras, ou melhor, o som do mar. Uma melodia doce, suave, e apaixonante. Mergulhar sobre suas águas, deixar a maré nos levar... Deixo-me levar, sem saber aonde será o ponto de chegada. Mas sim a partida, aquele ponto. Aquela areia, aquele conchinha cor-de-rosa, e alguns galhos secos, sobre essa ilha deserta. Aonde irei chegar? Boio. Boio, feito uma boia de salva-vidas. Quem irei salvar? Não vejo sobreviventes, não vejo vítimas. Há não ser este meu corpo, que boia e outras vezes mergulha, se torna imerso. Não sobreviveria por muito tempo mergulhado em sua profundeza. Mas vivemos muito tempo, mergulhados em mágoas que nos afundam cada vez mais... oque seria essas águas, essa profundeza, comparadas á tamanha tristeza? Meu corpo gela. Faz frio, e o vento assobia. As ondas ainda se formam no raso, e as árvores chacoalham, fazendo com que suas folhas se movimentem. Ao olhar sobre minhas mãos, os dedos já estão roxeados, e todas as pontas enrugadas. De repente, um raio risca quase o céu todo, me aflige. Preciso voltar! Grito por socorro! Alguém? E neste momento, parece que alguém puxa meu corpo, para as profundezas. Estou no fundo. Caindo lentamente, meu corpo se perde. E quando penso que este é o fim, ouço meu nome: Mari! Está me ouvindo? Mari! Alguém me chama, preciso responder. Forço meus braços a tentar me dar impulso pra subir... mas algo me prende, socorro! Não consigo! Mas eu vi uma luz, um clarão capaz de cegar nossos olhos. Vejo o rosto de John, ele me estende a mão. Quando vou tentar pegá-la, acordo. Estava dormindo. Ao parar nosso barco em uma ilha deserta, cochilamos na areia. Depois disso, ele me convidou para um mergulho. Eu supersticiosa que sou, é claro. Recusei''.
8 de junho de 2013
Mais uma dose
Por: Bruno Nardi
''Amarga ou doce? Boa ou ruim? Ela é como um bom Whisky, quente e doce, você se embriaga com esse amor, e passa mal. Tudo bem já passou, não? Não! No outro dia você acorda com um tremenda dor de cabeça, e quem diria. Quando prova do seu sabor, encontra inspiração para os mais sinceros versos de paixão. Você vicia, quando vê, passou da conta. Ela é como um bom Whisky, se gelar perde a essência, se não tomar um pouco d'água não aguenta. Respira fundo que tem mais, tá no meio da garrafa, e você tá rindo atoa, nem parece que os problemas existem, não enjoa. Ela é como um bom Whisky, como o amor, deve-se conservar por anos e anos, se precisar. Ela vale a pena até a última gota. Parece ser rude e áspera, mas se conhecê-la melhor, verá que é tão doce quanto açúcar. Olha só! Está no final. Aproveita meu rapaz, que a falta vai chegar, e você ficará no chão com um sabor de quero mais. Ei, não disse? Acabou! E olha só no que deu, a saudade bateu,o vício prevaleceu. Não é? Eu te disse. Ela é como um bom Whisky, e a garrafa se quebrou, você junta os pedaços e percebe que acabou. Ela é como um bom Whisky... e estou a me perguntar, onde e quando vai voltar? E se, de amor irá me embriagar. Onde e quando vai ceder, todo aquele seu sabor. Parece uma hipnose. Onde e quando vai querer, á minha boca se juntar? Será, que assim irá matar, esta angústia que está em mim? Ei garçom! Mais uma Dose''.
''Amarga ou doce? Boa ou ruim? Ela é como um bom Whisky, quente e doce, você se embriaga com esse amor, e passa mal. Tudo bem já passou, não? Não! No outro dia você acorda com um tremenda dor de cabeça, e quem diria. Quando prova do seu sabor, encontra inspiração para os mais sinceros versos de paixão. Você vicia, quando vê, passou da conta. Ela é como um bom Whisky, se gelar perde a essência, se não tomar um pouco d'água não aguenta. Respira fundo que tem mais, tá no meio da garrafa, e você tá rindo atoa, nem parece que os problemas existem, não enjoa. Ela é como um bom Whisky, como o amor, deve-se conservar por anos e anos, se precisar. Ela vale a pena até a última gota. Parece ser rude e áspera, mas se conhecê-la melhor, verá que é tão doce quanto açúcar. Olha só! Está no final. Aproveita meu rapaz, que a falta vai chegar, e você ficará no chão com um sabor de quero mais. Ei, não disse? Acabou! E olha só no que deu, a saudade bateu,o vício prevaleceu. Não é? Eu te disse. Ela é como um bom Whisky, e a garrafa se quebrou, você junta os pedaços e percebe que acabou. Ela é como um bom Whisky... e estou a me perguntar, onde e quando vai voltar? E se, de amor irá me embriagar. Onde e quando vai ceder, todo aquele seu sabor. Parece uma hipnose. Onde e quando vai querer, á minha boca se juntar? Será, que assim irá matar, esta angústia que está em mim? Ei garçom! Mais uma Dose''.
7 de junho de 2013
Avesso
“Existem pessoas, que não mostram ser oque realmente são. Se escondem através de ''máscaras'' ou então, procuram usar seus disfarces. O jeito seria, virá-las do avesso, para ver o que são realmente por dentro. Eu nunca fui de me esconder, ou ao menos me disfarçar. Digamos que: espanto, ou apaixono as pessoas á minha volta. Nunca fui calada, muito menos tímida. Sou de falar alto, e dançar até mesmo sozinha. Escandalosa, e um tanto quanto dramática. Sensível ao extremo, e ao mesmo tempo amável e dócil. Mas também não sou um ''mar-de-rosas'', muitas vezes perco a calma, ou me estresso por coisas bobas, e pequenas. Me falta paciência. Em uma discussão eu choro, grito e berro. E quando me deparo com algo ou alguém que não me faz bem, simplesmente ignoro. Não mudo meu jeito, sou assim e ponto. Uns me amam, outros podem não me amar, mas o jeito é se acostumar. Aliás, não vou dar moral se você não gostar de mim, ou achar o meu jeito escandaloso, estranho, ou qualquer coisa. Eu não mudarei por opiniões, oque posso fazer é melhor por conselhos, mas mesmo assim, jamais abandonarei esse meu jeito. Louca, doida, bêbada de alegria, e de ressaca da tristeza. Pois conheço muito mais pessoas que bebem, do que as que ficam com ressaca. E por isso sou assim: muito mais feliz, do que triste. Quem me ama, me adora, ou gosta de mim, com certeza tem o meu afeto, carinho, e atenção como retribuição. Agora, aos que me ''rotulam'' me detestam, ou não gostam de mim, desses aí eu não tô nem aí, e muito menos a fim.”
3 de junho de 2013
Alegria, Felicidade e Liberdade
''É bom quando temos alguém pra conversar quando nos sentimos sozinhos. É bom ter um ombro amigo pra poder chorar, ouvidos bons pra poder ouvir e conselhos para nos dar. Aprendi que nesse nosso mundo imenso, só é sozinho quem permite que a solidão se aconchegue e vire hospede de nós. É claro, que a solidão existe. Mas temos que recebe-la digamos que como ''uma visitinha rápida'', não podemos deixá-la a vontade. Temos que espantá-la para fora se ela se sentir dona de nossas casas, ou melhor dizendo, nossos corações, vidas etc. Tem momentos que precisamos dessa visitinha chamada solidão, e essas visitinhas são necessárias naqueles momentos em que necessitamos fica só. Para pensar, ou até então conversar com nós mesmos. Nada muito demorado, recebemos a solidão, e como não gostamos dela, logo mandamos embora. Pois, na verdade nós sempre estamos aguardando a melhor visita aquela que já é da casa, que nem pede licença, e nem limpa os pés quando entra. Já chega na maior folia, rindo, colorindo tudo. Mas quem é essa visita? É a alegria! Que se casou com a felicidade, e trouxe consigo a sua filha liberdade. Ela entra fica, se aconchega, toma posse da casa, e só dorme quando você precisa ficar sozinho. E quando pensa que está... que nada! Ela está dormindo bem ao seu lado, e quando você acordar no dia seguinte elas pulam da cama junto com você. Por isso, não desfaça dessa família: Alegria, Felicidade e liberdade, elas só querem ajudar você, te colocar pra cima, e te fazer rir. Agora essa tal de solidão, que é tão sozinha que só tem um membro na família que é a tristeza, só te visita pra te deixar mais pra baixo. E oque a alegria e seus parentes conseguem te fazer rir, a solidão até mesmo sozinha consegue te deprimir. Então viva! Acostume-se com a família feliz, e evite receber a solidão. Assim você viverá em paz e com harmonia, você, sua vida, sua casa, seu coração.''
28 de maio de 2013
A Louca
''Se você não me conhece, acha que sou louca. Se você me conhece, e conhece bem, tem certeza disso''.
25 de maio de 2013
Minha Lista
''Martha Medeiros, tem ótimo texto que se chama brincadeira. Onde lá ela ''se lista'' com tudo que ela se identifica, e nos propõem a fazer o mesmo, com oque nós nos identificamos. Pois bem: Aqui vai minha lista: ''Sou verão escaldante, que se identifica na primavera. Sou os sabores das frutas de outono, ás vezes sou o recolhimento do frio de um inverno. Sou todas estações, e sou um acúmulo de canções. Sou Amy Winehouse. Sou Rita Lee. Não sou Sandy nem Kelly Key. Sou drama. Um pouco de romance, e ação. Sou amarelo, sou sol, sou o arco-íris. Sou maquiagem, perfumes e cremes. Sou salto alto, vestido preto. Sou batom vermelho, olhos fortes. Cheguei. Sou bala de iogurte. Sou suco natural. Sou filé. No churrasco sou picanha. Sou morango com chantilly, com açúcar, com morangos. Sou filmes. Sou Discos. Internet. Sou livros. Revistas. Teatro. Sou pizza sem muito orégano. Sou macarrão com muito creme de leite. Sou Rádio. MPB. Rock. Nacionais e inter. Sou Samba. Sou jazz, e blues. Sou praia. Sou Mar. Areia. Sou Minas - Gerais. Sou domingos em casa. Sou cabelo liso. Sou franja de lado. Sou Bungee Jumping. Sou para-quedas. Sou banho quente. Sou sabonete de erva-doce. Sou mais cama que mesa. Sou mais dia que noite. Sou mais madrugada do que manhã. Sou flores e frutas. Sou maça, margarida, e uvas. Sou sem álcool, mas com sabor viciante. Sou leite gelado com bastante achocolatado. Sou café forte. Sou água sem gás. Sou mais doce que salgado. Mais música que silêncio. Sou sombra nos olhos. Cores nas boca. Sou chocolate. Sou pudim de pão. Sou dramática. Escandalosa. Sou emoção. Sou risada, gargalhada, diversão. Essa sou eu, agora é a sua vez.''
16 de maio de 2013
Meu jeito desastrado, louco, desequilibrado...
''Acho que nunca fui normal, calma também não sou dessas loucas varridas. Mas sempre tive um outro potencial, digamos que entre as outras tenho um ''diferencial''. Não estou me achando a última bolacha do pacote, ou então a única coca-cola do deserto, longe disso. Só estou querendo dizer um pouco, sobre o porquê que prefiro ser diferente. E então, como diz na música de Preta Gil, será mesmo que ser diferente é normal? Pensemos um pouco. Eu não me acho normal, acho que a maioria de nós não somos normais, ser normal deve ser muito chato, sem graça. E as pessoas são mesmo diferentes? Para isso se tornar normal? Hoje em dia é muito visto pessoas imitando as outras, o modo de falar, de se vestir, por quê é uma ''modinha'', isso já virou ''carne de vaca''. Nunca fui de seguir modinhas.. isso é ser ''maria vai com as outras''. Pois bem, em outros textos já cheguei a dizer um pouco sobre mim, e meu temperamento, até o apelidei como ''manteiga derretida e explosão'', e pensando bem, não teria melhor definição. Explodo, fazendo barulho, com berros ardidos, que chegam até assustar.. e também choro feito um bebê quando vou revelar meu amigo secreto em noite de natal por exemplo. Sou uma menina-mulher, que assisti desenhos animados, e que usa batom vermelho e salto alto. Uns me chamam de louca, outros de doçura. Eu prefiro ser doce, no meio de minhas loucuras. Então, posso ser ambos adjetivos. Eu vivo fazendo palhaçadas, sempre procuro fazer aqueles que estão comigo, rirem, e se possível rir até a barriga doer. Ás vezes penso não ter cérebro, até comentei com meus amigos, eles me perguntam: - Você é doida?- e eu disse - Ah, sei lá, ás vezes acho que não tenho cérebro.- E caímos na risada. Não sei, conto minhas piadas, ando do meu jeito,'' reta, com nariz pra cima, sempre preocupada com o cabelo'', e ai olho, e dou uma risadinha de canto da boca, apertando os lábios um no outro. Sou espontânea, rio por qualquer coisa. Como por exemplo; se falarmos a mesma coisa ao mesmo tempo. Sei lá acho isso muito engraçado. Vejo graça em tudo. Mas também sou tímida para algumas coisas, como por exemplo a primeira conversa cara-cara, meu coração fica a mil, minhas mãos soam, e eu fico pensando em tudo que vou dizer. Não tenho vergonha de quase-nada, sempre fui a única da classe que queria ler, a primeira a apresentar trabalho, a menina que puxava assunto com o menino que tava afim, aquela que sempre senta ''reta'' entre outras coisas. Aprendi que nessa vida, tem que se mostrar, claro, não sendo vulgar, sabendo o seu lugar, tendo pose, e com seus méritos, sabendo como tomar posse. Faço palhaçadas, em público, em grupos de amigos, caretas na frente do espelho, e caretas pra aqueles que me detestam. Deixa eu ser feliz, esse é o meu jeito de ser, desastrado, louco desequilibrado, mas o meu jeito. Sempre quando pego alguma coisa, ela cai, e quebra, sou super azarada... ou desastrada? Algumas das vezes até eu começo a rir, de lembrar como fui palhaça. E daí? Todo palhaço tem que ser engraçado, e fazer a plateia rir não é? Eu sou feliz assim, e se pra ser feliz, precisa ter um pouco de palhaço, que comece o espetáculo. Pois assim como no circo, a vida é um espetáculo, que um dia acaba, e como dizia nosso querido Charlie Chaplin, não podemos deixar a cortina fechar, e nossa peça terminar sem aplausos''.
9 de maio de 2013
Delírio
“Me olha com esses olhos que me devora, me queima, me aquece e enlouquece como o fogo e a pólvora. Borre meu batom vermelho, me manuseie, me beije, me aqueça, me incendeie. Dance comigo passo á passo, cada compasso desta música que nos envolve, deixe-se levar por este desejo que nos consome. Deslize suas mãos sobre o meu corpo, acaricie, me arrepie. Me prove, goste, e se vicie.”
24 de abril de 2013
Interrogação
“Não gosto do fácil, muito menos do simples. Prefiro o desafio, prefiro arriscar-me. Eu prefiro conquistar, usar todas as minhas táticas e artimanhas. Sou um ponto de interrogação, exclamação. Sou várias perguntas, sou emoção. Caps Lock e explosão. Mais coração do que razão, digo mais ''sins'' do que ''nãos'', sou lembrança, sou presença, uma doce essência. Sou o beijo viciante e quente, sou sedução e paixão. Oque vivo é o presente, e o futuro para mim é uma interrogação. Caminho em busca da felicidade, experimento a novidade. Sou inteira, sem restos, metades, maus tempos ou tempestades. Sou a favor do céu azul, paz no coração, e diversão. Experimentar o novo, gostar e devorar. Melhor enjoar, do que nunca ter provado, melhor concertar os erros do que nunca ter errado, melhor secar ás lagrimas, do que nunca ter chorado, melhor partir o coração do que nunca ter amado; E se você, não sabe do que estou falando, obviamente você não deve ter amado, beijado, se arriscado, errado, ao menos se decifrado. Comece a me responder: O que você tem feito? Aprontado? O quê você vem sendo? Em sua agenda oque tem anotado? Quais são seus compromissos marcados? Para o futuro, oque tem plantado? Em seu passado oque há enterrado? Eu te pergunto, se eu te disse que o que vale nessa vida é o presente, você estaria preparado? Oque teria cultivado, semeado? Pense. Você pode ser prisioneiro dos seus atos, ou eles serão as asas necessárias para te alcar voo. Tudo depende de você, de suas atitudes, erros, conceitos, pensamentos, acertos. Somente.”
24 de março de 2013
É preciso renovar
“Estou muito bem sem você. Olha pra te falar a verdade, eu nunca estive tão bem. Caí, quebrei a cara, mas olha eu aqui novamente: inteirinha! E hoje, permito-me acabar. Mas, me acabar de tanto dançar, beber, curtir e acima de tudo eu me permito ser feliz. Hoje não tem hora pra voltar pra casa, tô na balada, com a rapaziada. E não tem que me segure. Tô me sentindo tão leve, tão bem, e posso dançar como se ninguém estivesse me olhando. Estou sendo EU! Vesti a melhor peça de roupa, dei um fim nas que já não me serviam mais. Renovei o guarda-roupa, os sapatos, a minha vida, me renovei. Renovei minha playlist, os hits preferidos, e fiz novos amigos. Posso beber, encher a cara, e não devo satisfações para ninguém meu bem. Já foi a fase de bater a porta do quarto, chorar e não querer ver ninguém. Hoje eu quero é viver... :
- Comigo?- Não querido... com certeza SEM!”
20 de março de 2013
Minha Loucura
''Eu tento acertar, juro que tento. Mas minhas tentativas ás vezes são falhas, e eu acabo errando. Errar buscando acertar é uma coisa tão comum, não acha? Mas sempre, não. Não posso lhe pedir desculpas por ser assim, quem me deve desculpas é você, por não aceitar esse meu jeito, digamos que meio louco. Louca? Talvez... Sempre escrevo, mas será que me descrevo? Ou os meus dedos me descrevem? Não sei. Conseguiria me descrever? Claro, com certeza no meio de minha descrição, estaria esta simples palavrinha: '' louca ''. Já não sei mais oque eu sou, oque fui, e no que posso me tornar. Mas sei que sinto, que amo, e que em meus momentos de crise, enlouqueço. Consegue medir o tamanho da minha loucura? Ou acaba se confundindo com a minha doçura? O meu olhar cega os teus olhos, e minha voz consegue te arrepiar? E seu sussurrar? Não peço-lhe que me entenda, apenas compreenda oque eu digo. Eu sou tão dócil, ou teu maior perigo? Sim, meu canto é suave, e meus berros tão ardidos. Quanta bondade há em mim? Consegue enxergar minha maldade? Meus olhos conseguem te hipnotizar? Você consegue me fitar por 3 minutos? Oque eu sou, pra você? Uma amiga tão próxima, ou uma paixão oculta? Responda-me. Oque eu aparento ser, será que realmente sou? Me pergunte oque quer saber sobre mim, eu me descrevo do começo ao fim.. fim? Mas eu apenas estou começando a me mostrar. Aos poucos quem sabe, você não aprende a me decifrar.''
17 de março de 2013
Ciclo Da vida
''Início, choro, nascimento, colo, mãe, crescimento. Mamadeira, fraldas, aprendizagem, palavras, andar. Papai, colo, berço, cantigas, ninar. Família, aniversários, festinhas, festejar. Mudanças, parque, amigos, brincar. Peneira, areia, baldinho, brincadeira. Escola, primário, lições, abecedário. Segundo, terceiro, quarto, quinto, sexto, sétimo, oitavo, ano, e já é final de mais um ano. Experiências, 1º beijo, aparências, convivências. Colegial, novo emprego, horário, pontual. Faculdade, arquitetura, formatura. Contratado, demissão, novo emprego, emoção. Perda, parentes, pais, amigos. Saudades, tristezas, lágrimas, e lástimas. Lamentar, superar, prosseguir, continuar. Namorar, transar, beijar, brigar, separar. Viajar, inovar, gastar, e comprar. Retornar, festejar, dançar, dançar e cantar. Loucura, doideiras, bebidas, tontura, proibições. Desmaio, hospital, injeções. Se relacionar, namorar, noivar, casar, engravidar. Apartamento, móveis, berço, contrações, nascimento. Crescimento, amadurecimento, envelhecimento. Velhice, rugas, calvície. Cabelo branco, dentadura, e outra fila no banco. Memórias, passados... dores nas costas, e pés cansados. Mas deixo o meu adeus, deixo os meus passos como exemplo, para ti poder fazer os seus. E por fim: Morte. Cemitério, flores, caixão. E em meu epitáfio está: ''Aqui estou, ai já estive, e vivi como tu hoje vive, amanhã será um ontem que eu já tive, talvez, o seu hoje será o meu ontem que ainda vivi. Tudo oque vivemos, todos vivemos. Mas algumas pessoas vivem, e outras apenas existem. E você, aproveita, vive, ou apenas existi? Faça sua história, viva intensamente, tenha boas lembranças, e boas memórias... não se deixe levar, e nem passar em branco. Pois o lápis e a borracha está em suas mãos, você quem escreve sua história, contorna, corrige, e faz. Você é capaz, assim como todos. Sua trajetória é você quem faz. Antes que seja tarde...''
14 de março de 2013
São neves de inverno..
“Observo o horizonte neste dia tão calmo e tranquilo, sinto a briza fria deste inverno, tocar o meu rosto. Envolvo meu cachecol sobre meu pescoço, e ponho-me a caminhar. Caminho sobre folhas secas, e sobre árvores pintadinhas de branco... sinto falta dos invernos passados, em que estávamos juntos, e você brincava comigo dizendo: - Olha querida, as árvores hoje estão pintadinhas de branco.. - e eu respondia sorrindo:
- Seu bobo, são flocos de neve!
Mas as estações mudam, como tudo nessa vida muda.. hoje pode estar aqui, amanhã não mais. Lembro-me do dia em que você se foi, como foi triste. E como foram tristes todos os dias de minha vida, depois daquele. Deus me levou você, agora você me observa aí de cima. E sei que sempre sorri para mim, sinto você me dando a mão quando observo a neve cair da janela.. ou então quando estou admirando o horizonte que parece estar tão longe. Mas sei que você está bem aonde está, e tenho certeza de que você é o meu anjo agora, definitivamente. Você sempre reclamou que não dormia bem ás vezes, mas para quê um descanso tão profundo? Agora sou eu que tento dormir, para sonhar todas as noites com você, mas tudo bem, você continua cada vez mais vivo em mim. E as árvores, ainda continuam pintadinhas de branco.”
- Seu bobo, são flocos de neve!
Mas as estações mudam, como tudo nessa vida muda.. hoje pode estar aqui, amanhã não mais. Lembro-me do dia em que você se foi, como foi triste. E como foram tristes todos os dias de minha vida, depois daquele. Deus me levou você, agora você me observa aí de cima. E sei que sempre sorri para mim, sinto você me dando a mão quando observo a neve cair da janela.. ou então quando estou admirando o horizonte que parece estar tão longe. Mas sei que você está bem aonde está, e tenho certeza de que você é o meu anjo agora, definitivamente. Você sempre reclamou que não dormia bem ás vezes, mas para quê um descanso tão profundo? Agora sou eu que tento dormir, para sonhar todas as noites com você, mas tudo bem, você continua cada vez mais vivo em mim. E as árvores, ainda continuam pintadinhas de branco.”
28 de janeiro de 2013
Jeito de Marianas...
“Eu sou assim, tenho meus momentos, minhas loucuras, pressentimentos, e meus vários sentimentos. Sou menina apaixonada pela vida, que gosta de sorrir, comemorar, e que caminha até onde quer chegar. Ás vezes pareço imatura, mas para outras coisas, ah.. como sou madura. Ás vezes finjo não ter nada á dizer, mas também posso dizer na cara-dura. Me sinto segura, mas é claro que pode ir-se embora essa minha segurança. E sim, choro feito uma criança. Sou daquelas que se tranca no quarto, grita, berra, e diz que não quer ver, nem falar com ninguém. Essa menina, é quem? Aquela que depois de tanto chorar, acorda no dia seguinte, feliz, sorridente e disposta a cantar? Ela mesma. Aquela que chora para eliminar oque te incomoda, e que grita para sair tudo oque te sufoca. Aquela que fala rápido demais, ama demais, não se contenta com pouco, e quer sempre mais. Corre em busca do que se quer, não desiste dos seus sonhos, e está sempre lá, para oque der e vier. Menina doce, menina meiga, mulher esbelta, mulher esperta. Aquela que beija demoradamente, e que quando te abraça, te aperta. Aquela que erra, e que também acerta. Que chora, que ri, que ama, que reclama. Que briga, que abraça, que te acolhe, que te abriga. Que não se preocupa com oque vão pensar, aquela que não dá moral para intrigas. Que vive sua vida intensamente todos os dias, que é menina-mulher, e que está se redescobrindo todos os dias. Que em seu mundo faz-de-conta que é sua realidade, tem príncipes, princesas e duendes de verdade. Pois, para se viver dia após dia, é preciso de um pouco de magia.”
16 de janeiro de 2013
Concordo com Caio..
“É, Caio Fernando Abreu estava certo. O café esfria, o cigarro apaga, o tempo passa e realmente as pessoas mudam. Na verdade nem sempre elas mudam, algumas das vezes nós estamos cegos á ponto de não enxergarmos suas verdadeiras faces, e compreender a sua má índole. E o café? Realmente, beba enquanto está quentinho, porque depois ele provavelmente vai esfriar. O mesmo acontece com o cigarro, é tão bom pra quem gosta, mas depois, ele se apaga. ele se acaba. Dura pouco. Assim como em alguns casos de relacionamento. Na maioria das vezes, está quentinho está bom.. mas Caio tinha razão, o tempo passa, e ele poderá esfriar também. E esfriou. Digamos assim: Tinha muitas lenhas no começo, que não sobrou nada para aquecer o final, e acabou assim, frio, sem gosto, sem chamas, sem dramas. E aí, que reafirmo a verdade de Caio, tudo é bom no começo, até o ponto que depende de nós para deixarmos acesos. Ás vezes nós mesmos precisamos apagar, para poder nos acender de novo. E experimentar, o novo”.
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