28 de maio de 2013

A Louca

''Se você não me conhece, acha que sou louca. Se você me conhece, e conhece bem, tem certeza disso''.

25 de maio de 2013

Minha Lista


''Martha Medeiros, tem ótimo texto que se chama brincadeira. Onde lá ela ''se lista'' com tudo que ela se identifica, e nos propõem a fazer o mesmo, com oque nós nos identificamos. Pois bem: Aqui vai minha lista: ''Sou verão escaldante, que se identifica na primavera. Sou os sabores das frutas de outono, ás vezes sou o recolhimento do frio de um inverno. Sou todas estações, e sou um acúmulo de canções. Sou Amy Winehouse. Sou Rita Lee. Não sou Sandy nem Kelly Key. Sou drama. Um pouco de romance, e ação. Sou amarelo, sou sol, sou o arco-íris. Sou maquiagem, perfumes e cremes. Sou salto alto, vestido preto. Sou batom vermelho, olhos fortes. Cheguei. Sou bala de iogurte. Sou suco natural. Sou filé. No churrasco sou picanha. Sou morango com chantilly, com açúcar, com morangos. Sou filmes. Sou Discos. Internet. Sou livros. Revistas. Teatro. Sou pizza sem muito orégano. Sou macarrão com muito creme de leite. Sou Rádio. MPB. Rock. Nacionais e inter. Sou Samba. Sou jazz, e blues. Sou praia. Sou Mar. Areia. Sou Minas - Gerais. Sou domingos em casa. Sou cabelo liso. Sou franja de lado. Sou Bungee Jumping. Sou para-quedas. Sou banho quente. Sou sabonete de erva-doce. Sou mais cama que mesa. Sou mais dia que noite. Sou mais madrugada do que manhã. Sou flores e frutas. Sou maça, margarida, e uvas. Sou sem álcool, mas com sabor viciante. Sou leite gelado com bastante achocolatado. Sou café forte. Sou água sem gás. Sou mais doce que salgado. Mais música que silêncio. Sou sombra nos olhos. Cores nas boca. Sou chocolate. Sou pudim de pão. Sou dramática. Escandalosa. Sou emoção. Sou risada, gargalhada, diversão. Essa sou eu, agora é a sua vez.'' 

16 de maio de 2013

Meu jeito desastrado, louco, desequilibrado...

''Acho que nunca fui normal, calma também não sou dessas loucas varridas. Mas sempre tive um outro potencial, digamos que entre as outras tenho um ''diferencial''. Não estou me achando a última bolacha do pacote, ou então a única coca-cola do deserto, longe disso. Só estou querendo dizer um pouco, sobre o porquê que prefiro ser diferente. E então, como diz na música de Preta Gil, será mesmo que ser diferente é normal? Pensemos um pouco. Eu não me acho normal, acho que a maioria de nós não somos normais, ser normal deve ser muito chato, sem graça. E as pessoas são mesmo diferentes? Para isso se tornar normal? Hoje em dia é muito visto pessoas imitando as outras, o modo de falar, de se vestir, por quê é uma ''modinha'', isso já virou ''carne de vaca''. Nunca fui de seguir modinhas.. isso é ser ''maria vai com as outras''. Pois bem, em outros textos já cheguei a dizer um pouco sobre mim, e meu temperamento, até o apelidei como ''manteiga derretida e explosão'', e pensando bem, não teria melhor definição. Explodo, fazendo barulho, com berros ardidos, que chegam até assustar.. e também choro feito um bebê quando vou revelar meu amigo secreto em noite de natal por exemplo. Sou uma menina-mulher, que assisti desenhos animados, e que usa batom vermelho e salto alto. Uns me chamam de louca, outros de doçura. Eu prefiro ser doce, no meio de minhas loucuras. Então, posso ser ambos adjetivos. Eu vivo fazendo palhaçadas, sempre procuro fazer aqueles que estão comigo, rirem, e se possível rir até a barriga doer. Ás vezes penso não ter cérebro, até comentei com meus amigos, eles me perguntam: - Você é doida?- e eu disse - Ah, sei lá, ás vezes acho que não tenho cérebro.- E caímos na risada. Não sei, conto minhas piadas, ando do meu jeito,'' reta, com nariz pra cima, sempre preocupada com o cabelo'', e ai olho,  e dou uma risadinha de canto da boca, apertando os lábios um no outro. Sou espontânea, rio por qualquer coisa. Como por exemplo; se falarmos a mesma coisa ao mesmo tempo. Sei lá acho isso muito engraçado. Vejo graça em tudo. Mas também sou tímida para algumas coisas, como por exemplo a primeira conversa cara-cara, meu coração fica a mil, minhas mãos soam, e eu fico pensando em tudo que vou dizer. Não tenho vergonha de quase-nada, sempre fui a única da classe que queria ler, a primeira a apresentar trabalho, a menina que puxava assunto com o menino que tava afim, aquela que sempre senta ''reta'' entre outras coisas. Aprendi que nessa vida, tem que se mostrar, claro, não sendo vulgar, sabendo o seu lugar, tendo pose, e com seus méritos, sabendo como tomar posse. Faço palhaçadas, em público, em grupos de amigos, caretas na frente do espelho, e caretas pra aqueles que me detestam. Deixa eu ser feliz, esse é o meu jeito de ser, desastrado, louco desequilibrado, mas o meu jeito. Sempre quando pego alguma coisa, ela cai, e quebra, sou super azarada... ou desastrada? Algumas das vezes até eu começo a rir, de lembrar como fui palhaça. E daí? Todo palhaço tem que ser engraçado, e fazer a plateia rir não é? Eu sou feliz assim, e se pra ser feliz, precisa ter um pouco de palhaço, que comece o espetáculo. Pois assim como no circo, a vida é um espetáculo, que um dia acaba, e como dizia nosso querido Charlie Chaplin, não podemos deixar a cortina fechar, e nossa peça terminar sem aplausos''.

9 de maio de 2013

Delírio

“Me olha com esses olhos que me devora, me queima, me aquece e enlouquece como o fogo e a pólvora. Borre meu batom vermelho, me manuseie, me beije, me aqueça, me incendeie. Dance comigo passo á passo, cada compasso desta música que nos envolve, deixe-se levar por este desejo que nos consome. Deslize suas mãos sobre o meu corpo, acaricie, me arrepie. Me prove, goste, e se vicie.”