16 de agosto de 2013

A Felicidade de estar vivo

''Vivemos a vida. Buscando qualquer sentido vago de razão. E pergunto: O que será que nossos corpos abrigam nas noites quente do verão que Cazuza citava em sua melodia? Andamos tão downs. Muitos ainda acreditam que a vida devia ser bem melhor, mas não sabem responder a pergunta de Gonzaguinha: A vida é a batida de um coração? Ela é uma doce ilusão? Ou então,  se é maravilha ou é sofrimento? Se é alegria ou lamento? Somos nós que fazemos a vida como der, puder, ou quiser. Para tornar as nossas vidas melhores, precisamos ter na ponta de nossas línguas as respostas das perguntas da singela canção de Gonzaguinha. Vinícius dizia que: Assim como o oceano só é belo com o luar, assim como a canção só tem razão se se cantar, assim como uma nuvem só acontece se chover, assim como o poeta só é grande se sofrer, assim como viver sem ter amor não é viver, não há você sem mim, eu não existo sem você. Seria a vida? A felicidade? Ou simplesmente ele se referia há sua doce e encantadora mulher amada? Pois Roberto Carlos citou em uma de suas canções: ''A mulher que amo tem a luz das estrelas e a beleza da flor. Ela é minha vida, Ela é o meu amor''. Agora, voltando á Cazuza, será que esse sentido vago de razão que ele procurou, muitos procuram e até nós procuramos ou estamos á procura, não seria o amor? No amar, e no ser amado? No descobrir, desvendar, e redescobrir o amor? Ou então seria a felicidade? Caetano diz: Tenho um sonho em minhas mãos. Amanhã será um novo dia. Certamente eu vou ser mais feliz. E realmente, todos nós seremos mais felizes no amanhã, pois a alegria de viver e estar vivo se redescobre todos os dias. Seja no amor, nos verões, seja na felicidade do dia-dia. Belas palavras de Gonzaguinha: Viver e não ter vergonha de ser feliz...''

9 de agosto de 2013

Se eu pudesse

Se eu pudesse estar com você, se eu pudesse te fazer perder os seus medos, eu não hesitaria. Se eu pudesse, colorir os seus dias gris, eu faria deles um arco-íris. Se eu pudesse enxugar as suas lágrimas, se eu pudesse te fazer sorrir, eu viraria um palhaço. Se eu pudesse roubar a sua tristeza, eu seria um bandido. Se eu pudesse desaparecer com a sua dor, eu seria um mágico. Se eu pudesse, te afastar dos perigos que podem te atingir, se eu pudesse ir. Se eu te alcançasse agora, se eu te amasse como Romeu amou Julieta, se tudo fosse como nos contos de fadas. O amor fere, o amor é um sentimento que nos faz esquecer que o amanhã pode não chegar, nos faz cometer loucuras e absurdos, que podem nos custar uma vida. Cuja vida que o único objetivo, é ter uma razão para sua existência. O amor é o sentimento mais puro e verdadeiro que alguém possa carregar, ele é doce, leve, tão puro...  Mas pode nos matar, ele pode nos despedaçar em mil cacos, ele pode nos ferir, ele pode nos atingir. Há que ponto chega o amor, ao fazer com que esqueçamos  quem realmente somos, e que não temos apenas uma única razão para existirmos? Morrer pelo amor é loucura. Tratar o amor como única razão para estarmos vivos é doentio. Então, que não sejamos como Romeu e Julieta, que não morramos pelo amor, que vivamos por ele. E que morramos de amor, á final muitos dizem: - Ele morre de amor por ela. Que morramos juntos então, de amor, de felicidade, e bem velhinhos.

4 de agosto de 2013

Solitária

Por: Bruno Nardi

''Onde está você? Não vejo brilho, não vejo luz, não vejo cor. A solitária em que estou, é tão escura, tão fria, tão vazia, sem você meu amor. Meu amor, o que está acontecendo? Oque aconteceu? Nós vivíamos presos um ao outro, e hoje somos solitários presos a solidão. Mesmo estando presos, ou amarrado por correntes, pelo menos tínhamos um ao outro. Mas agora não. Não mais. Uma simples lembrança não satisfaz. Oque me alimenta é a esperança de mais uma vez, poder te prender em meus braços, uma única vez. Uma única vez é tudo oque eu queria, é tudo oque ainda quero. E porquê não duas? Três? Dezenas, centenas, milhares... Só assim poderei sair desse infinito mar de dores, que me afundam cada vez mais. Só assim poderei sair desse labirinto emocional que insiste em me deixar mal. Saiba, que na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, escrevi e escreverei sobre você. E dessa vez nessa solitária tão fria e escura, a luz que me faz enxergar, que me motiva a escrever, foi e sempre continuará sendo: Você''.