16 de maio de 2013

Meu jeito desastrado, louco, desequilibrado...

''Acho que nunca fui normal, calma também não sou dessas loucas varridas. Mas sempre tive um outro potencial, digamos que entre as outras tenho um ''diferencial''. Não estou me achando a última bolacha do pacote, ou então a única coca-cola do deserto, longe disso. Só estou querendo dizer um pouco, sobre o porquê que prefiro ser diferente. E então, como diz na música de Preta Gil, será mesmo que ser diferente é normal? Pensemos um pouco. Eu não me acho normal, acho que a maioria de nós não somos normais, ser normal deve ser muito chato, sem graça. E as pessoas são mesmo diferentes? Para isso se tornar normal? Hoje em dia é muito visto pessoas imitando as outras, o modo de falar, de se vestir, por quê é uma ''modinha'', isso já virou ''carne de vaca''. Nunca fui de seguir modinhas.. isso é ser ''maria vai com as outras''. Pois bem, em outros textos já cheguei a dizer um pouco sobre mim, e meu temperamento, até o apelidei como ''manteiga derretida e explosão'', e pensando bem, não teria melhor definição. Explodo, fazendo barulho, com berros ardidos, que chegam até assustar.. e também choro feito um bebê quando vou revelar meu amigo secreto em noite de natal por exemplo. Sou uma menina-mulher, que assisti desenhos animados, e que usa batom vermelho e salto alto. Uns me chamam de louca, outros de doçura. Eu prefiro ser doce, no meio de minhas loucuras. Então, posso ser ambos adjetivos. Eu vivo fazendo palhaçadas, sempre procuro fazer aqueles que estão comigo, rirem, e se possível rir até a barriga doer. Ás vezes penso não ter cérebro, até comentei com meus amigos, eles me perguntam: - Você é doida?- e eu disse - Ah, sei lá, ás vezes acho que não tenho cérebro.- E caímos na risada. Não sei, conto minhas piadas, ando do meu jeito,'' reta, com nariz pra cima, sempre preocupada com o cabelo'', e ai olho,  e dou uma risadinha de canto da boca, apertando os lábios um no outro. Sou espontânea, rio por qualquer coisa. Como por exemplo; se falarmos a mesma coisa ao mesmo tempo. Sei lá acho isso muito engraçado. Vejo graça em tudo. Mas também sou tímida para algumas coisas, como por exemplo a primeira conversa cara-cara, meu coração fica a mil, minhas mãos soam, e eu fico pensando em tudo que vou dizer. Não tenho vergonha de quase-nada, sempre fui a única da classe que queria ler, a primeira a apresentar trabalho, a menina que puxava assunto com o menino que tava afim, aquela que sempre senta ''reta'' entre outras coisas. Aprendi que nessa vida, tem que se mostrar, claro, não sendo vulgar, sabendo o seu lugar, tendo pose, e com seus méritos, sabendo como tomar posse. Faço palhaçadas, em público, em grupos de amigos, caretas na frente do espelho, e caretas pra aqueles que me detestam. Deixa eu ser feliz, esse é o meu jeito de ser, desastrado, louco desequilibrado, mas o meu jeito. Sempre quando pego alguma coisa, ela cai, e quebra, sou super azarada... ou desastrada? Algumas das vezes até eu começo a rir, de lembrar como fui palhaça. E daí? Todo palhaço tem que ser engraçado, e fazer a plateia rir não é? Eu sou feliz assim, e se pra ser feliz, precisa ter um pouco de palhaço, que comece o espetáculo. Pois assim como no circo, a vida é um espetáculo, que um dia acaba, e como dizia nosso querido Charlie Chaplin, não podemos deixar a cortina fechar, e nossa peça terminar sem aplausos''.

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