O comodismo descarta os sonhos, interrompe o progresso, afasta os objetivos, não permite a felicidade, mata a esperança. Não deixe sua esperança morrer. Não deixe a alegria de viver, não se acostume com uma vida infeliz. Mude, viva, descubra, renove, invente, ame, dance, cante e encante, sorria... seja feliz. Quando nós resolvemos mudar, a vida nos acompanha, aquele que aceita o comodismo, não experimenta novos sabores, não anda por novos caminhos, não conhece a felicidade...
15 de junho de 2013
A Ilha Deserta de Maristela
''Fugir para um lugar calmo, sereno e tranquilo. Onde nada nos incomoda, nos inquieta, ou atormenta. Um lugar com perfume da natureza, e barulho das cachoeiras, ou melhor, o som do mar. Uma melodia doce, suave, e apaixonante. Mergulhar sobre suas águas, deixar a maré nos levar... Deixo-me levar, sem saber aonde será o ponto de chegada. Mas sim a partida, aquele ponto. Aquela areia, aquele conchinha cor-de-rosa, e alguns galhos secos, sobre essa ilha deserta. Aonde irei chegar? Boio. Boio, feito uma boia de salva-vidas. Quem irei salvar? Não vejo sobreviventes, não vejo vítimas. Há não ser este meu corpo, que boia e outras vezes mergulha, se torna imerso. Não sobreviveria por muito tempo mergulhado em sua profundeza. Mas vivemos muito tempo, mergulhados em mágoas que nos afundam cada vez mais... oque seria essas águas, essa profundeza, comparadas á tamanha tristeza? Meu corpo gela. Faz frio, e o vento assobia. As ondas ainda se formam no raso, e as árvores chacoalham, fazendo com que suas folhas se movimentem. Ao olhar sobre minhas mãos, os dedos já estão roxeados, e todas as pontas enrugadas. De repente, um raio risca quase o céu todo, me aflige. Preciso voltar! Grito por socorro! Alguém? E neste momento, parece que alguém puxa meu corpo, para as profundezas. Estou no fundo. Caindo lentamente, meu corpo se perde. E quando penso que este é o fim, ouço meu nome: Mari! Está me ouvindo? Mari! Alguém me chama, preciso responder. Forço meus braços a tentar me dar impulso pra subir... mas algo me prende, socorro! Não consigo! Mas eu vi uma luz, um clarão capaz de cegar nossos olhos. Vejo o rosto de John, ele me estende a mão. Quando vou tentar pegá-la, acordo. Estava dormindo. Ao parar nosso barco em uma ilha deserta, cochilamos na areia. Depois disso, ele me convidou para um mergulho. Eu supersticiosa que sou, é claro. Recusei''.
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