30 de março de 2016

Porto


No fim das contas, queremos apenas sentir o gosto bom das coisas. Sentir o cheiro de vida, deixando a brisa tocar nossa face, olhando pela janela, clarear o dia. Queremos apenas não sermos escravos do dia-a-dia. Tentar sempre algo novo, mudar nossa rotina, melhorar nossa auto-estima. Qualquer coisa simples, que seja capaz de nos levantar, capaz de erguer nosso queixo para cima. No final do dia, queremos apenas deitar no nosso aconchego, mesmo que seja os braços de alguém. Só queremos ficar ali, sem que nossos pensamentos nos tire a tranquilidade, ou o sono... Queremos que o cansaço, não seja tortura. Mas sim, consequência, de um trabalho bem feito, que exige realmente esforço... mas que todo plantio, é necessário esforço, para um dia colher. No fim das contas, todos queremos um porto que seja seguro, para descansar nossos corações navegantes de águas passadas. Queremos apenas uma manhã fresca, uma tarde tranquila, e uma noite de luar. Queremos apenas, que saibam nos amar. Queremos apenas amar... e como as ondas que vão e vem, mas não se cansam. Sabem que na frente se quebram, mas por mais que estejam tão convictas disso, elas estão sempre em direção a margem da praia.

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