''Correndo descalça sobre a areia fina e quente desta praia imensa. Fugindo de algo que possa me prender, e me arrastar para as suas profundezas de um oceano, que possa me deixar imerso. Correndo com a respiração ofegante, e os pés já doloridos, com o coração palpitante. De repente alguém me joga ao chão, não consigo enxergá-lo, o sol está tão forte... seus raios ultravioletas são capazes de cegar meus olhos. E de repente, este ''alguém'' me arrasta até um canto da praia, e diz sacando uma arma:
- Você sabe nadar?
- Porquê essa pergunta?
- Ora, se tiver habilidade e chegar até o mar, poupo sua vida.
Depois de ouvi-lo tento olhar novamente para o seu rosto. E olho atentamente tentando reconhecê-lo vejo que eu já o vi antes. Mas onde? Logo em seguida, tento rastejar o mais rápido possível até chegar pelo menos ao raso deste imenso mar. E então este alguém vem em direção á mim, carregando alguma coisa em suas mãos.
- Ó minha pequena, este mar é muito bravo para uma sereia tão sensível. E de repente quando tentei me manter em pé, o tiro foi certeiro. Caí, e as ondas me arrastaram para suas profundezas.
Alívio. Alívio ao acordar deste terrível pesadelo. Levantei-me e fui olhar a janela, o mar está calmo, o sol já se pondo. Sinto um arrepio percorrer todo o meu corpo. Mas mantenho em minha mente, que tudo aquilo foi somente um pesadelo, e pesadelos não são reais. Será?''
O comodismo descarta os sonhos, interrompe o progresso, afasta os objetivos, não permite a felicidade, mata a esperança. Não deixe sua esperança morrer. Não deixe a alegria de viver, não se acostume com uma vida infeliz. Mude, viva, descubra, renove, invente, ame, dance, cante e encante, sorria... seja feliz. Quando nós resolvemos mudar, a vida nos acompanha, aquele que aceita o comodismo, não experimenta novos sabores, não anda por novos caminhos, não conhece a felicidade...
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