13 de novembro de 2020

Girassol de Maria Lívia

 


Pequena menina, girando ao sol...
Gostando do cheiro de capim, e também gostando de semear as sementes dos seus lindos girassóis.
Mas, se o nosso planeta é redondo, o sol é uma pequena bolinha de fogo?
Maria, como você acha que é o formato do sol? 
Bem, eu não sei... Só sei que ele é quente, mas os girassóis gostam dele, e do seu calor, e olha como eles ficam lindos quando olham pra ele!
Os girassóis de Lívia, eram tão lindos, quanto seus olhos amendoados e seu rostinho rechonchudo... o desabrochar das flores, deixavam todo aquele cenário ainda mais lindo e delicado, quando ela finalmente colhia alguns dos seus lindos girassóis, eu suspirava e ela sorria.
A alegria de uma menininha tão nítida, como a cor viva das pétalas lisas, sua forma mágica e de pura essência de narrar tudo o que via, e o que realmente importava ali, os girassóis lindos no campo, o cheiro de capim, os olhinhos brilhando, e uma tarde linda ensolarada.
Maria Lívia, que a vida seja tão doce quanto sua voz mansinha numa manhã de domingo...
Que toda alegria seja como o seu girassol no campo das mais lindas flores...
Que quando girar sua saia de bolinhas, não tenha medo de pular, nem de sujar seu sapatos...
Pois a vida é como um plantio de girassóis e todo o seu processo, preparar, semear, regar, colher...
Cada sementinha única de inspiração, nos leva a alçar altos voos, colher deliciosos frutos, belas flores, e simples detalhes.

Meu Girassol 

25 de setembro de 2020

Mundo Saudável



 Em um mundo saudável, seres humanos viveriam em prol do bem. Raças, etnias, independente da religião, orientação sexual, haveria respeito. 

Onde homens iriam prezar pelo bem na Natureza Mãe, não desmatando florestas, onde animais de todas as espécies iriam procriar, sem medo de extinção. 

Um mundo saudável sem preconceito, sem guerras civis, e desavenças políticas e sociais. Todos seriam amigos e falariam abertamente e livremente sobre suas escolhas, direitos, de ir e vir, principalmente, sem medo de ser punido, sem ameaças contra própria vida e consequências futuras. 

A desigualdade social seria algo muito longe da realidade, onde homens dividem seus pães com os mais necessitados, e crianças brincariam com os filhos de outras famílias, cujo lares existem um pouco mais de necessidades.

Porém, todas as famílias teriam o que pode se considerar o mínimo para se viver: saneamento básico, luz, comida.

O mundo saudável, haveria paz, amor e principalmente saúde. 

Onde um vírus, ou qualquer doença que pudesse ameaçar a humanidade, seria facilmente curado e combatido. Pessoas não morreriam a espera de atendimento em leitos frios de hospitais desestruturados. Mães não chorariam pela perda precoce de seus filhos, milhões não morreriam num instante, a vacina não demoraria tanto para ser acessível. O preço para se viver não seria tão caro. 

Afinal, tudo aquilo que nos foi dado, precisa ser CUIDADO, nossas florestas PRECISAM ser PRESERVADAS, nós precisamos dela. Os ANIMAIS não deveriam estar sendo TODOS EXTINTOS, a RAÇA HUMANA deveria se respeitar e AMAR e RESPEITAR o PRÓXIMO. 

Entendendo que NOSSO LAR é a NOSSA TERRA, deveríamos ter compaixão com tudo aquilo que fazemos aqui, pois embora muito já nos foi tirado, nós é que estamos matando a cada dia uns aos outros, dizimando nossa espécie, desmatando florestas, cruzando os braços diante do caos, abaixando a cabeça quando há um "poder" maior do outro lado. Não ouvindo opiniões, julgando opções sexuais, políticas e quaisquer que fuja do que é "o certo" pra nós. 

O mundo saudável ainda existe, mas, vejo isso cada vez mais distante da nossa triste, e cruel realidade. 

Onde está o Ser HUMANO que entende o que é exatamente ser humano? Onde acima de tudo, preza pelo bem de seus irmãos, espécies, biomas, direitos, e principalmente preza pelo bem do nosso LAR chamado TERRA? 


Tantas perguntas, a resposta é o fim de tudo aquilo que foi, ou, poderia ter sido.


Salve nosso lar, sobreviveremos se amarmos nosso solo e respeitarmos nosso seio terreno.

9 de julho de 2020

Sereia



Não sou sereia, sou de Peixes.
Alma de menina, audácia de artista. Embora muitas vezes quis ser calmaria, sou alguma das vezes, tempestade. Os dias bonitos de sol fazem jus a minha personalidade, bem como os dias gris, onde queremos apenas silenciar. Você sabe como faço para silenciar? Eis o xis da questão: eu apenas fico em silêncio e respiro. Aprecio a paisagem, aprecio o meu interior. Essa é a graça da vida... Aprender que cada novo dia é um desafio a ser concluído. E embora eu não seja sereia, nem saiba nadar muito bem, eu aprendo com as águas, vou ficando cada vez mais forte, nadando na correnteza, a favor ou contra, não me importo. O que eu gosto é que essa sou eu, minha certeza é que vivo a vida com clareza. Sorriso no rosto, meio tímido as vezes, mas na essência, deixo bem claro minha pureza. 

🌌♓

Mariana Fischer_

3 de julho de 2020

Mês de Julho



O quê esperar de Julho? 
Onde a espera por algo transformará vidas? E quantas vidas estão sendo surpreendidas por essa 'alavanche' chamada pandemia? Onde um vírus é capaz de distanciar parentes e amigos. Mas a fim de resguardar e cuidar, existe a questão da espera. A espera por um abraço que ficou de ser dado há mais de 2 meses, o beijo na testa dos avós que mandam uma mensagem simples de: "Amo vocês, aqui estamos bem".
Sabe... Tem coisas na vida que acontecem tão de repente, que ficamos todos no mesmo barco sem saber o destino ao certo. Em que porto vamos chegar, em qual cais nosso barco vai parar. 
Mas, sabe de uma coisa? Julho pode ter os dias mais frios e as noites mais quietas, as luzes da cidade podem ficar ofuscadas pela neblina... Os casais que se sentavam nos bancos agasalhados e com beijos e amassos, não estarão mais nos bancos, nem nos amassos... E sim, em suas casas, torcendo pra que isso passe logo. Para que Agosto não venha com ventos tão fortes, e que Julho não seja tão frio assim. 
Afinal, não são apenas meses... São dias de vidas que estão a espera de algo melhor, que conforte seus corações, que acalente os daqueles que perderam muito, pessoas, amigos, parentes. Pois o meu maior desejo a você que me lê, e a todos os bilhões que estão no mesmo barco, é: Seja forte independente da circunstância. Encare todo dia como um novo desafio. Não desmorone no ventos fortes. Se levarem seu teto, você terá estrelas. Mas se você perde o chão, é preciso pegar o barco, posicionar as velas, e velejar rumo a uma direção. Qual direção? A que seu coração mandar... Afinal, somos todos filhos do nosso Pai, cuja vida e ser é uma sublime criação. Resiliência e saber resistir. A vida é isso. E julho? Não será diferente! 


7 de fevereiro de 2018

Amor: sentimento transcedental

Rasgue todas as minhas antigas teorias sobre o tal do amor. Que todo o meu suposto entendimento, não passava de uma suposição. E minhas noites insones, rabiscando teorias e suposições, eu não tinha nada além de um papel em mãos e um monte de frases a procura de uma razão.
Afinal, eu não tinha nenhuma certeza. Leva-se tempo para sentir, e muito mais para entender. Não basta ter convicção apenas baseado nas suas teorias, é preciso observar, e e entender que tudo aquilo que não se limita a um só, transcende todas as teorias do espaço-tempo. Almas ilimitadas, corações que se unificam como um só. Amar ultrapassa qualquer entendimento, explicação, e tempo.
O amor é um sentimento transcendental. É uma experiência sublime, que vai além do entendimento humano. Que não se limita a um só corpo, pois o amor é a busca, não pela sua metade, mas sim, pela sua complementação. Quando isso finalmente acontece, sua alma reconhece a outra, e você se reconecta com o seu eu. Entende o significado não só do amor, mas da contemplação do belo, da vida, e da sua existência física, carnal, e cósmica.

14 de maio de 2017

Ser artista


O quê é então ser artista?
Será mesmo que é estar imune e impune de todos os males, críticas, e das aberrações?
E até mesmo, de ser visto como uma aberração? Não. Isso apenas não faz de um artista, um artista.
E mesmo que tivesse todos adjetivos, pós e contras sobre tal característica ou personalidade artística, todo meu argumento ainda assim não descreveria a arte. A arte me completa.
Talvez, seja esse um dos motivos que me fazem ser o que sou. Artista. Um ser completo de arte.
"E quando você sobe no palco, você não tem medo?"
Não eu não tenho... a emoção toma conta sabe? De tudo. E eu sei que não estou ilesa dos males, das críticas, e sinceramente se eu fizer com que a minha arte, toque o coração das pessoas, de um jeito sensível, tácito, empolgante... eu não ligo até mesmo se isso for nomeado como, aberração.
Lá eu sou a minha arte. Não sou o que choro escondida, nem o que grito que escutam do outro lado da esquina. Eu não sou meus pés caminhando no chão cheio de cacos, nem meus sonhos em travesseiros de nuvem. Não sou o peso do mundo, eu sou a tradução do que é ser leve. A minha arte é feito uma transfusão não de sangue, mas de sentimentos. Onde a doação é a entrega.
E arte é o que faz os seus medos, transformar-se em melodias. Doces, suaves, que te deixam em transe. Em plena calmaria talvez. Mas sempre com a mesma intensidade, e reciprocidade.


29 de janeiro de 2017

Detalhe

Olha, eu deixei de dizer uma coisa naquele dia em que nos conhecemos.
É, talvez eu tenha me esquecido de um pequeno detalhe.Tudo bem, eu concordo. Nem tão pequeno assim. Nada incompreensível. Mas, com tamanho suficiente de não ser tão fácil assim de compreender. Uma coisa que pode aliviar é que, sabe, todo mundo tem um pouco disso. Uns mostram mais... outros menos. Outros jogam na lata, logo no primeiro encontro. Outros, escondem o jogo. Eu, simplesmente não mostrei todas as minhas cartas. E infelizmente, ou não sei se seria tanta infelicidade assim, sou o que sou também por esse detalhe que me persegue, amedronta, talvez?! E me deixa insegura, toda vez que tenho que falar sobre... O detalhe em questão é: eu não sou perfeita.
Você vai precisar entender, que eu quero estar junto sempre. Que eu quero o seu cheiro grudado em minha pele, como se fosse o meu próprio cheiro. Que os tranquilizantes farmacêuticos, não possuem a mesma eficácia que o seu abraço. Que a minha extrema necessidade de amor, assusta as vezes. As vezes parece excesso, as vezes eu pareço louca?! Uma fera? Sou grossa? Começo discussões como se fosse o fim de nós, e choro como um bebê sem colo? É... A verdade é que por dentro eu me vejo, com 6 anos novamente, com medo do escuro, com medo do mundo lá fora. Eu tranco a menininha, e dou a chave para a mulher que esbraveja quando está com raiva, quando está nervosa, quando está insegura... Mas, no fundo eu só quero que alguém pegue a chave da minha mão, e deixe a menininha ser ela mesma. Sem medo, sem culpa. E alguém que não a julgue por isso. Perdoe minhas variações de humor, e por favor não desista na primeira falha minha. O ser humano possui falhas. A gente mostra o que a gente considera como "pior lado", para quem a gente ama. A gente só revela nossos piores defeitos, para aqueles que sabemos que, "aquilo" não mudará o sentimento que plantamos. E que a gente rega, todos os dias. Com "Bom dia meu amor", "Dormiu bem?", e com "Eu só queria ficar aqui...".
E quem te entende, permanece. Pode puxar sua orelha, conversar sobre falhas que podem ser reparadas, e te faz ficar tranquila por que, nada vida está cem por cento perdido, nem mesmo nós. Quem entende a gente, ama e aceita. Joga a chave que a gente tranca nossa fragilidade fora. E faz nossa fragilidade, se tornar mais madura, mesmo que caia, leve tombos feios ralando os joelhos. Quem ama a gente, levanta a menininha que a gente trancava, faz curativo e dá a mão se for preciso. A gente paga um preço por ser nós mesmos, mas, ao final das contas, só temos a ganhar. Os joelhos estarão ralados, mas a alma e o coração estarão curados de qualquer medo de ser quem a gente é. E a pessoa te olhará e te amará ainda mais, por ter te encorajado a ter entrado no seu interior enfrentado e aprendido a lidar, com o mostro da imperfeição.

1 de junho de 2016

Carta para Ana (versões de mim mesmo)


Ana,
Me perdoe por todas ás vezes, que não soube o quê dizer.
Me perdoe, a falta de jeito, a falta de gesto. Me perdoe pelas dúvidas intermináveis, e incertezas perturbadoras. Me perdoe. Perdoe-me, por não saber ser nós. Perdoe-me pelas vezes, que mergulhei e me perdi em meu eu profundo. E assim, te deixar incompleta.
Ana, você é como luz, como no fim de um túnel,  de um caminho que percorro em busca do que sou. E sou o quê sou, por quê você me faz ser. Em versões de mim mesmo, moldado ao teu nome, sendo escravo dos teus desejos, confidente dos teus segredos, responsável pelos teus acertos e deslizes. Carrego seus pesos, que são tão meus. Levo-te comigo.
Ana, me perdoe. Mas eu não sei deixar de transbordar.
 Mesmo que eu te leve comigo, eu sempre serei Mar.

Ps. As ondas que vejo são como fios do teu cabelo ruivo, que ondulados, me arrastam á margem da praia. Como um grão de areia no universo do meu ser. Não basta-me existir, eu agora vivo.

10 de maio de 2016

Propaganda de Margarina

A vida não é uma propaganda de margarina. A perfeição moldada que criaram, e que muitos procuram, não existe. Não o tempo inteiro. O roteiro não é um conjunto de risos e gargalhadas o tempo todo, sem um choro de intervalo. É nos intervalos da vida, que podemos fugir do personagem, que muitas vezes temos que criar. Que muitas vezes, temos que entrar em cena, para disfarçar, ou impressionar. Seja qual for o motivo, a sociedade nos cobra uma postura mais rígida, um ato mais maduro, e em cena temos que rir, como quem ri com sinceridade. Mas, e por trás disso tudo? No intervalo por trás das câmeras, no escuro de um quarto, quem você é? Que papel você ocupa na telenovela cotidiana? Que papel é o seu, na novela da vida? A perfeição moldada, de que você precisaria ter: um príncipe encantado para te acompanhar, uma conta bancária gorda, um milhão de amigos, beleza padrão, corpo de manequim, ocupar um posto importante na alta sociedade...
Essa ideia de felicidade não lhe representa. Na corrida da vida, você só quer um tempo mais quieto. Sereno. Viajar, distrair.... Ocupar um papel que sempre foi seu, o tempo todo. Até mesmo nos intervalos. E então você enfrenta seus medos, seus anseios, não é vítima dos vilões dessa grande telenovela. Você percebe que, mais importante que o papel de vilão ou mocinho da vida, é ser protagonista de si mesmo. Antes de ser o que querem que você seja, seja o que você é. E então, eles não vão poder te moldar da forma que querem, como moldam felicidades, e fabricam fórmulas e propagandas fajutas. Ninguém é livre de problemas. Mas somos livres para ser quem somos. Somos livres o suficiente, para ter liberdade de ser nós mesmos, apesar de tudo isso. Apesar dos problemas, apesar das comparações que a sociedade nos envolve, apesar das decepções, e seus golpes. Apesar do choro dos intervalos, apesar da felicidade ensaiada, e fabricada. Somos livres para sentir oque quisermos, para sem gravata usar o terno. Livres para não nos preocupar em qual patamar estamos diante da sociedade. Quebrar molduras, não nos preocupar em nos encaixar nos quadros impostos pela sociedade. Você não precisa se ajustar em nenhum lugar. Você é extrema demais, para caber em estreitos. Você só precisa esticar suas asas. E então perceber, que sua vida é uma propaganda de si mesmo. Com roteiros felizes, outros nem tanto, choros em intervalos, choros em cena... mas, é aquela que você é o seu protagonista, que você é o diretor, comediante, vilão... de si próprio. Viva, independente do que vêem os olhos dos outros. Você diante de si, essa é a melhor visão que pode ter. Se auto-critique, se auto-elogie, se aceite. Se ame. Seja feliz agora e depois. Não se deixe derrotar com os intervalos, pois como dizia Vinícius de Moraes:

            ''O sofrimento é o intervalo entre duas felicidades...''

3 de maio de 2016

O mundo

Moça, esse mundo não é pro teu bico. Teu nariz não é chamado. Esse seu lado rebitado, deixa de lado. Deixa esse barco... deixa vai! Anda vai! Pula, corre, nada... mas não se mete nesse mundo não.
Quantos barcos no teu cais? Quantos náufragos no teu mar? Quantos tiros no teu peito? E com eles, oque tem feito? O tiro cravado... pelo teu ato de amar.
O barco, o náufrago, o tiro, o peito escancarado, a ferida e o machucado, todos juntos nos veleiros da vida, moldando e levando teu nome, Mar! Com você, o quê há? Que imensidão teus olhos me  revelam, e ao mesmo tempo nada compreendo? Que abismo incrível é esse ao fundo dos olhos teus. E que gosto é esse que me molha a boca, e faz viver?
Ah! Menina... não fala isso. Não me faça isso. Os corações de pedra, dificilmente voltam a se apaixonar. Tudo em você é imensidão. Intenso. Vivo, como uma borboleta a sair do casulo.
Você é apenas uma menina sonhadora...
Então, me deixa sonhar... então me deixa jorrar. Deixe que fira, deixe que eu nade, deixa que eu corra, deixa que eu caia, deixa que eu pule, e gargalhe exibindo minha saia rodada, Deixa eu moldar meus caminhos tortos, ainda assim, na esperança de que, meu passo cruze no teu.
Mas menina, você nunca parou pra pensar que...
Fique quieto. Eu te digo: a vida é um passo cruzado. É fogo cruzado. É caminho cruzado, traçado. Moldado, destinado, o que seja. É uma lambada que se toca, pra tanto remelexo que a gente dá na cara da tristeza. É uma melodia doce e cruel ao mesmo tempo. A gente chora de tanto rir, e depois chora de novo. E depois ri, mais uma vez. E mais outras, e assim vai. É um passo a ser ensaiado, é um bando de desatinados, apaixonados, desafinados, e afinados. Mas nesse acorde, que o mundo toca, eu só quero aprender o tom certo para tocar com o seu coração.

Ah.... e em relação ao mundo, como dizia meu amado Drummond:
Não é nem isto, nem nada
É som que precede a música,
sobrante dos desencontros,
e dos encontros fortuitos,
dos malencontros e das miragens,
que se condensam,
ou que se dissolvem em noutras
absurdas figurações.
O mundo não tem sentido.