5 de agosto de 2014

Eu, por mim mesma


Algumas coisas sobre mim, talvez nunca mudarão... .
Como por exemplo, isso de ser sonhadora, e acreditar no mundo do meu jeito. Enxergá-lo da minha maneira. Ser chorona, chorar vendo filmes, que para muitos parecem filmes bobos. Chorar por saudade, chorar por amor. Já chorei porquê meu gato sumiu, porquê meu cachorro morreu, porquê meu tio faleceu. Já chorei também, porquê minha bisavó tinha falecido. Chorei porquê alguém estava ''de mal'' comigo, ou por um fato acontecido. E talvez oquê nunca mude em mim, é esse negócio de tomar as dores do outro. De sempre sentir a dor antes de levar o tiro. Antigamente eu sofria muito com isso, mas hoje em dia não sofro tanto quanto antes. Sofro de ansiedade. Hoje, ela é controlada. Mas, há algum tempo atrás, a ansiedade me corroía, me dominava, me impedia de executar muitas tarefas. A ansiedade era tanta, que precisei de 6 meses de terapia. Antes, se você me convidasse para uma festa daqui um mês, eu simplesmente, experimentava todas, isso mesmo t-o-d-a-s, as roupas de dentro do meu guarda roupa. Incluindo sapatos, incluindo testes de maquiagem. E quando finalmente chegava a festa, por tanto aguardar ansiosamente, eu passava mal, e acabava não indo. Minhas mãos formigavam, e não conseguia raciocinar direito. Hoje, ainda sou um pouquinho, bem pouco mesmo, ansiosa. Hoje a pessoa vem me buscar e eu acabei de dar início na minha ''arrumação''. Tem vezes que ainda nem sei que roupa eu vou, e pessoa tem que ficar me esperando na sala de estar. Tem dias que me olho, e fico irritada com o cabelo que não tá legal, com uma espinha gigante que nasceu bem no meu nariz, e eu tenho algum lugar para ir. Meninas, vocês sabem com isso é. E é péssimo. Ai a gente espreme, parece que levamos um murro do Mike Tyson. E querendo melhorar, pioramos. Mas também tem dias que acordo me sentido maravilhosa, que olho no espelho e meu cabelo está sedoso, minha pele macia, e minha alto-estima lá em cima. Tenho também pequenas crises: quando experimento uma roupa, eu quase-gostei, e uma pessoa falar que não está legal, eu me sinto pressionada e um pouco mal. Acabo indo com aquela roupa mesmo, e custo a me sentir bem. Fico perguntando de cinco em cinco minutos se aquela roupa está mesmo legal, e adequada para o local.Quando vejo alguém  maltratado, humilhado, chorando, depressivo, desiludido, eu logo vou me colocar em seu lugar. Me sentir exatamente como ele se sente, e me dobrar em mil para ver este alguém feliz e bem. Tenho amor incondicional pelas pessoas á minha volta. Minha família sempre será o meu porto seguro, o meu alicerce. Sempre vou fazer de tudo para ver eles sorrirem. Tenho muitos colegas, mas amigos, amigos mesmo eu com duas mãos consigo encaixar o nome de cada um. Muitas vezes, posso parecer boba, ou um tanto quanto infantil. Mas não, por dentro sou madura o suficiente para enfrentar os problemas da vida. E as dificuldades do dia-a-dia. Posso chorar, me descabelar, sair pisando duro, e bater a porta do quarto. Mas meus problemas não serão resolvidos dessa maneira. Eu preciso parar, pensar e enfrentá-los. Isso, minha mãe que me ensinou. Antigamente, eu batia sim o pé, e a porta. Hoje, eu enfrento meus problemas com mais maturidade. Algo que acho que nunca irá mudar, é o meu jeito de ser distraída, e espontânea. Antes, eu quebrava uns dois copos por dia, e derrubava o controle umas cinco, seis vezes por dia. Hoje, eu quebro um copo por mês, (e olha lá), e derrubo o controle três vezes por semana. Bem, isso mudou, mas eu sempre vou derrubá-los. Escrever e minha maneira de descontrair, de me abrir ao desconhecido, minha maneira de mostrar o meu mundo, para tantos viajantes que aqui visitam. Eu, talvez, sempre serei essa menininha apesar de mulher, sonhadora, amável... que grita, que fala muito alto. Que quando tem uma novidade tagarela como um rádio, quase não respira quando fala. Que acredita que o amor é a coisa mais bela que existe, que o amor pode mudar  mundo. Que sempre procura sorrir para todos que encontra. Que sempre está querendo ajudar. Mas que também, é um tanto quanto estressada, ás vezes perde o equilíbrio, e se deixa dominar pelas emoções. Que ama cantar, ler, escrever, amar... Eu sempre acreditei em amor eterno, em felizes para sempre, em até que a morte nos separe. E vou sempre acreditar. Carrego sonhos em minha bagagem, sonhos que se realizarão. Pessoas que me acompanharão... e eu, posso dizer que encontrei alguém disposto a me dar a mão. Que para os meus problemas vê sempre uma solução. Que me encoraja, e me apoia, me mostrando a direção. Minha família e amigos sempre fazem esse papel, mas agora esse papel também incluiu você, (meu bem), o dono do meu amável, sonhador, inconstante, e vulnerável coração. É... algumas coisas sobre mim, realmente... nunca mudarão.

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